A ministra do Trabalho garantiu que "não vai haver cortes, nem vai haver nenhum prejuízo dos direitos adquiridos dos pensionistas", escusando-se a adiantar as medidas previstas.
A ministra do Trabalho assegurou hoje que o Governo não vai tocar em "nenhum direito adquirido" quanto às reformas, remetendo para as conclusões do grupo de trabalho agora lançado qualquer eventual mudança nas reformas antecipadas.
Rosário Palma Ramalho falava aos jornalistas à chegada da VII Cimeira Portugal Cabo-Verde, que decorre no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa, e criticou as declarações do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que na terça-feira acusou o Governo de ter como "verdadeira agenda para as pensões" o corte de direitos adquiridos e recusou compactuar com a limitação às reformas antecipadas.
"Eu de facto ouvi essas declarações e fiquei até um pouco perplexa, porque é a primeira vez que vejo um líder do Partido Socialista antecipar conclusões relativamente a um estudo que ainda não foi feito, de um grupo de trabalho cujo despacho nem sequer foi publicado. Nós não fazemos política assim, nós primeiro estudamos e depois reformamos", respondeu a governante.
Questionada por várias vezes se o Governo se prepara para colocar um travão às reformas antecipadas, como noticiou na segunda-feira o Correio da Manhã, a ministra começou por garantir que "não vai haver cortes, nem vai haver nenhum prejuízo dos direitos adquiridos dos pensionistas".
Perante a insistência dos jornalistas se esse travão se pode vir a aplicar no futuro, Rosário Palma Ramalho respondeu: "Para o futuro, ver-se-á o que é que vai acontecer, mas tudo depende das conclusões do Grupo Trabalho".
"Volto a dizer que não antecipo absolutamente nada, mas os portugueses têm que estar absolutamente tranquilos que nenhum direito adquirido - ao contrário do que me pareceu retirar das declarações do secretário-geral do PS - será tocado", disse.
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