Em 2021, o Google detinha 28,6% do mercado global de publicidade digital, seguindo-se o Facebook, com 23,7%, de acordo com a empresa eMarketer.
A justiça dos Estados Unidos acusa os mais altos executivos das multinacionais Google e Meta (dona do Facebook) de terem feito um acordo ilegal, em 2018, para consolidar o seu domínio no mercado de publicidade 'online'.
Uma coligação de estados americanos liderada pelo Texas apresentou na sexta-feira, num tribunal de Nova Iorque, uma nova versão do processo apresentado inicialmente apenas contra o Google em dezembro de 2020.
De acordo com as acusações, citadas pela agência francesa AFP, o gigante das buscas 'online' procurou derrubar toda a concorrência manipulando leilões de publicidade - sistema ultrassofisticado que determina que anúncios são exibidos em páginas da internet com base no perfil anónimo dos utilizadores.
Em 2021, o Google detinha 28,6% do mercado global de publicidade digital, seguindo-se o Facebook, com 23,7%, de acordo com a empresa eMarketer.
Os documentos legais revelados na sexta-feira referem-se diretamente a Sundar Pichai e Philipp Schindler, do Google, e Sheryl Sandberg, do Facebook (embora o seu nome esteja riscado com uma linha preta grossa).
"Essas negociações resultaram, em setembro de 2018, de um acordo entre Google e Facebook, assinado por Philipp Schindler, vice-presidente e diretor de vendas e operações do ramo de publicidade da Google, e a senhora [nome riscado], diretora de operações e membro do conselho de administração do Facebook, que durante algum tempo liderou a publicidade no Google", detalha a acusação estadual.
A queixa cita um 'email' de Sheryl Sandberg ao fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, onde ela descreve o acordo como "estrategicamente muito importante".
A ação judicial estende-se ao presidente do conselho de administração do Google, Sundar Pichai, que "aprovou pessoalmente os termos do acordo".
De acordo com a acusação, o Google estava preocupado que um sistema alternativo para alocação de espaço publicitário estivesse a ser adotado de forma muito ampla, permitindo que os editores de 'sites' burlassem as suas comissões e teria então convencido a Meta a formar uma aliança.
Reagindo à ação, um porta-voz da Meta disse que "o acordo não exclusivo com o Google e acordos semelhantes com outras plataformas de leilões ajudaram a aumentar a concorrência pelo posicionamento de anúncios".
O mesmo porta-voz garantiu que "esses relacionamentos profissionais permitem que a Meta forneça mais valor aos anunciantes enquanto compensa os editores de maneira justa: todos ganham".
Uma porta-voz do Google, por sua vez, classificou a queixa como "cheia de imprecisões e sem base legal", lembrando que "a publicidade 'online' é uma indústria extremamente competitiva, que reduziu os custos de publicidade e deu aos editores e anunciantes mais opções".
A mesma fonte disse à AFP que "todos os anos são assinados centenas de acordos que não exigem a aprovação" de Sundar Pichai. "Este caso não foi diferente. E, ao contrário do que afirma o procurador-geral, este acordo nunca foi secreto", garantiu.
As duas gigantes da tecnologia, à semelhança de outras multinacionais, como a Apple e a Amazon, são acusadas de abuso de posição dominante por um número crescente de autoridades nos Estados Unidos.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.