"O ministro das Infraestruturas foi informado de que a TAP, na tarde do dia 16 de janeiro, tinha transmitido o seu interesse em participar na reunião com o Grupo Parlamentar do PS", lê-se num comunicado enviado pelo Ministério.
O Ministério das Infraestruturas disse esta quinta-feira que foi informado, em 16 de janeiro, que a TAP tinha interesse em participar na reunião do dia seguinte com o grupo parlamentar do PS e que João Galamba "não se opôs".
Manuel de Almeida/Lusa
"O ministro das Infraestruturas foi informado de que a TAP, na tarde do dia 16 de janeiro, tinha transmitido o seu interesse em participar na reunião com o Grupo Parlamentar do PS", lê-se num comunicado enviado pelo Ministério.
Sublinhando que se trata de uma prática comum destinada "à partilha de comunicação", o gabinete do ministro acrescentou que "o ministro das Infraestruturas não se opôs à participação da TAP na reunião, agendada pela Área Governativa dos Assuntos Parlamentares para o dia 17 de janeiro, tendo o seu Gabinete procedido em conformidade".
"Nos termos do Regimento da Assembleia da República e em conformidade com a prática parlamentar e de todos os Grupos Parlamentares, as reuniões entre Deputados, membros do Governo, dirigentes da Administração Pública ou de empresas públicas são comuns e destinam-se à partilha de informação", lê-se na mesma nota.
A reunião, que decorreu pelas 12:00 de 17 de janeiro, véspera da audição no parlamento da presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, não contou com a presença do ministro das Infraestruturas, tendo a área das Infraestruturas sido representada pelo adjunto Frederico Pinheiro e pela técnica especialista Cátia Rosas, explicou o Governo.
O ministério lembrou ainda que a presidente executiva da TAP, na audição de terça-feira na comissão de inquérito, "atestou que nesta reunião, de dia 17 de janeiro, em nenhum momento sentiu qualquer tentativa de condicionamento ou instrumentalização", afirmando ter-se tratado mais de um 'briefing' "do que uma reunião de estratégia" e não se lembrar de "qualquer combinação de perguntas".
Christine Ourmières-Widener confirmou, na terça-feira, uma denúncia da Iniciativa Liberal (IL) sobre a reunião com o grupo parlamentar do PS, na véspera de ir ao parlamento, em janeiro, dar explicações sobre a indemnização à ex-administradora Alexandra Reis.
O deputado Bernardo Blanco, da IL, quis saber se naquela reunião houve alguma combinação de perguntas e respostas, nos esclarecimentos a dar à Assembleia da República, ao que a gestora disse não se recordar.
"Penso que a ideia era fazerem perguntas sobre o processo e eu respondi a essas perguntas", disse a ainda presidente executiva, acrescentando que, segundo a sua agenda, não estavam membros do Governo presentes na referida reunião, mas sim assessores e chefes de gabinete de membros do Governo.
Questionada sobre de quem partiu a iniciativa de realizar a reunião, Christine Ourmières-Widener disse que, se bem se recorda, partiu do gabinete do Ministro das Infraestruturas, que na altura já era João Galamba.
Em dezembro, Alexandra Reis tomou posse como secretária de Estado do Tesouro, tendo então estalado a polémica sobre a indemnização que recebeu quando saiu da companhia aérea detida pelo Estado, levando a uma remodelação no Governo, incluindo a saída de Pedro Nuno Santos, que foi substituído por João Galamba.
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