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A afluência às urnas às 16:00 nas presidenciais de 2021 em Portugal, 35,4%, é a segunda mais baixa desde as eleições de 2006.
As filas para votar nas presidenciais de hoje esconderam a segunda menor taxa de afluência até às 16:00 desde pelo menos 2006, quando o número passou a ser divulgado pelas autoridades, numas eleições marcadas pela covid-19.
A afluência às urnas às 16:00 nas presidenciais de hoje em Portugal, 35,4%, é a segunda mais baixa desde as eleições de 2006, ano em que este número passou a ser divulgado pela administração eleitoral.
Este valor só foi inferior em eleições presidenciais em 2011, quando a afluência às 16:00 foi de 35,1%, e é 2,3 pontos percentuais abaixo das eleições de há cinco anos.
No entanto, nesta eleição há um aumento do número de eleitores, em grande medida devido ao recenseamento eleitoral automático dos emigrantes com cartão de cidadão válido, que decorre de uma mudança à lei, feita em 2018. Em 2016, eram 228.822 os eleitores inscritos no estrangeiro e este ano esse número subiu para 1.550.063.
Numas eleições marcadas pela obrigatoriedade de cumprimento das regras de segurança, nomeadamente a distância, a utilização de máscaras e a desinfeção das mãos, a principal consequência acabou por ser a criação de longas filas que muitos eleitores tiveram de enfrentar, que deram a sensação de que a abstenção não seria tão elevada como nas votações anteriores.
Tirando alguns pequenos protestos, como o das 200 pessoas que se concentraram junto à assembleia de voto na freguesia de Bencatel, no concelho de Vila Viçosa (Évora), em protesto contra o corte de uma estrada nacional, poucas mais altercações há a registar, com a Comissão Nacional de Eleições a dar conta, ainda assim, de várias queixas devido à demora na votação.
"Foi bom ter esperado um bocadinho, é sinal de que há uma boa afluência, o voto é um direito, mas é também um dever cívico. É muito significativo que tantos e tantas cidadãs se tenham mobilizado para ir votar", afirmou Ana Gomes em declarações aos jornalistas, depois de ter aguardado cerca de meia hora na fila para votar na secção n.º 2 da Escola Secundária de Cascais.
A candidata foi a única que votou depois da hora de almoço, já que todos os outros candidatos votaram ainda de manhã, salientando a importância do voto e apelando a que os portugueses usassem este direito que é também um dever cívico e criticando aqueles que devido a estarem em isolamento não tiveram maneira de votar.
Ao longo da manhã, candidatos presidenciais e líderes dos vários partidos políticos defenderam o combate à abstenção nestas eleições, num apelo ao voto, assegurando que estão reunidas as condições sanitárias para exercer esse direito em segurança no contexto da pandemia.
Após a abertura das mesas de voto --- às 08:00 em Portugal Continental e na Madeira e uma hora depois nos Açores devido à diferença horária ---, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) verificou que em algumas zonas a descarga dos votos antecipados atrasou o início da votação, levando à formação de filas, mas sem problemas de maior e sem qualquer caso reportado de boicote, apenas algumas perturbações.
Para o sufrágio de hoje estavam inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que nas eleições presidenciais de 2016, que foram chamados a escolher o próximo Presidente da República, que irá suceder a Marcelo Rebelo de Sousa, existindo sete candidatos ao cargo.
Se um dos candidatos obtiver mais de 50% dos votos será eleito já hoje chefe de Estado, mas caso contrário haverá uma segunda volta, em 14 de fevereiro, com os dois concorrentes mais votados.
Filas disfarçam fraca afluência numa eleição marcada pela pandemia
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