O líder socialista fazia assim uma referência indirecta ao caso das contribuições à segurança social de Pedro Passos Coelho
O líder parlamentar do PS criticou esta sexta-feira a desigualdade entre pessoas que perdem o rendimento social de inserção por questões burocráticas e outros cidadãos que passam anos sem cumprir as obrigações contributivas "e nada lhes acontece".
Ferro Rodrigues fez esta referência indirecta ao caso da carreira contributiva do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, numa nota de improviso introduzida no seu discurso de abertura das Jornadas Parlamentares do PS, em Gaia.
Numa fase da sua intervenção em que defendia a existência de um aumento das desigualdades sociais nos últimos três anos e em que se insurgia contra os cortes nas prestações sociais, o líder parlamentar do PS disse: "É uma vergonha tantas famílias viveram numa situação de miséria e terem ficado sem direitos em matéria de rendimento social de inserção, muitas vezes por problemas burocráticos e de incapacidade de responder atempadamente a determinadas solicitações do sistema".
"Isto, quando nós vemos tantos outros exemplos de pessoas que estão anos sem cumprir as obrigações do sistema e que nada lhes acontece em nenhuma matéria", afirmou.
Uma frase de Ferro Rodrigues que motivou de imediato uma salva de palmas por parte dos deputados socialistas, antes de o presidente do Grupo Parlamentar do PS acusar também o Governo de ter desencadeado um ataque contra os reformados e contra os funcionários públicos ao longo dos últimos três anos e meio.
Ferro fala em "vergonha" de quem não paga as contribuições
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