Sábado – Pense por si

Ferro critica previsibilidade de Passos e primeiro-ministro agradece

O líder parlamentar do PS acusou o chefe do executivo de dizer sempre o mesmo quando vai ao parlamento

O líder parlamentar do PS criticou hoje o primeiro-ministro por fazer discursos "previsíveis" no parlamento, e Passos Coelho agradeceu, dizendo que mais vale a previsibilidade do que a incerteza de um regresso do país ao passado.

 

Posições que foram trocadas entre o líder da bancada socialista e o chefe do executivo na parte inicial do debate quinzenal, na Assembleia da República, ocasião em que Ferro Rodrigues aproveitou também para atacar a coligação "PSD/CDS" por fazer "o discurso do medo", com Passos Coelho a negar e a fazer uma distinção entre medo e "prudência".

 

"Começam a ser previsíveis as intervenções que o senhor primeiro-ministro faz neste parlamento, em correlação com as últimas semanas da propaganda do Governo e da coligação CDS/PSD. Fez uma intervenção com um enorme pendor burocrático, mais parecendo um relatório de um conselho de administração", apontou Ferro Rodrigues, numa alusão ao discurso de Passos Coelho que abriu o debate quinzenal.

 

O primeiro-ministro reagiu pouco depois: "Prefiro sinceramente ser muito previsível do que regressar aos tempos da imprevisibilidade e da incerteza", declarou numa alusão ao último executivo de José Sócrates e à entrada da 'troika' (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia) em Portugal, em maio de 2011. 

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.