NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Os dirigentes desportivos são acusados de não terem entregado à Autoridade Tributária cerca de 820 mil euros.
O ex-presidente da Académica - Organismo Autónomo de Futebol, José Eduardo Simões, e outros dois antigos dirigentes do clube começam a ser julgados na quarta-feira, no Tribunal de Coimbra, pela prática de um crime de abuso de confiança fiscal.
Para além dos três arguidos, é também julgada a própria Académica, num processo que remonta ao período entre janeiro a setembro de 2015.
Os dirigentes desportivos são acusados de não terem entregado à Autoridade Tributária o montante mensal relativo à retenção na fonte de IRS (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares), que no período em causa correspondia a cerca de 820 mil euros, relacionados com o pagamento de salários de funcionários e atletas, refere a acusação do Ministério Público (MP) a que a agência Lusa teve acesso.
A prestação não foi entregue até à data limite - o vigésimo dia do mês seguinte -, "nem nos 90 dias subsequentes", salienta o MP.
Segundo a acusação, os três arguidos foram notificados em 2017 e 2018 para procederem ao pagamento.
No entanto, o MP nota que foram feitos pagamentos parciais das quantias devidas ao Estado, faltando mesmo assim entregar mais de 200 mil euros.
"Quiseram integrar aquelas quantias nos seus patrimónios e no da sociedade que representavam, o que fizeram, apoderando-se daqueles valores", acusa o Ministério Público.
Questionado pela agência Lusa, José Eduardo Simões recusou-se a tecer qualquer comentário sobre o assunto.
Os arguidos são acusados de cometer, em coautoria, um crime de abuso de confiança fiscal.
O julgamento começa na quarta-feira, às 09:30, no Tribunal de Coimbra.
Ex-presidente da Académica e outros dois dirigentes julgados por abuso fiscal
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.