Portugal, por ser o país anfitrião, teve entrada directa na final, com a canção "O Jardim", interpretada por Cláudia Pascoal e composta por Isaura. Além de Portugal, também Espanha, Reino Unido, Alemanha, Itália e França (os países do chamado grupo dos 'Big 5') não tiveram que competir nas semifinais, nas quais foram apurados os restantes 20 países.
Na primeira semifinal, que decorreu na terça-feira na Altice Arena, no Parque das Nações, passaram à final Áustria, Estónia, Chipre, Lituânia, Israel, República Checa, Bulgária, Albânia, Finlândia e Irlanda, na segunda, que decorreu na quinta-feira no mesmo local, passaram Sérvia, Moldávia, Hungria, Ucrânia, Suécia, Austrália, Noruega, Dinamarca, Eslovénia e Holanda.
Pedro Salgado, crítico de música do GPS, dá a sua opinião acerca de cada canção que vai ouvir hoje na final da Eurovisão.
Alemanha – "You Let Me Walk Alone" (Michael Schulte):
Uma bonita balada que também beneficia com a emotividade do cantor.
França – "Mercy" (Madame Monsieur):
Canção que cativa pela harmonia e pelo ritmo envolvente.
Itália – "Non Mi Avete Fatto Niente" (Ermal Meta e Fabrizio Moro):
Excelente manifesto pop contra o terrorismo.
Espanha – "Tu Canción" (Amaia y Alfred):
Dueto romântico.
Reino Unido – "Storm" (SuRie):
Pop dançante com alguns elementos de música ambiental.
Portugal – "O Jardim" (Isaura e Cláudia Pascoal):
O Jardim encanta pela sua delicadeza sonora e emotividade lírica, dando corpo a uma melodia simples e cativante.
Áustria – "Nobody But You" (Cesár Sampson):
Uma pop que aspira à espiritualidade por via do gospel.
Estónia – "La Forza" (Elina Nechayeva):
Reúne a pop e o canto lírico, numa tentativa de consagrar a voz de Elina Nechayeva.
Chipre – "Fuego" (Eleni Foureira):
Uma aposta no exotismo sonoro e no poder de sedução da cantora cipriota.
Lituânia – "When We’re Old" (Ieva Zasimauskaité):
Balada interpretada com competência.
Israel – "Toy" (Netta):
Um tema dançante com fortes características festivaleiras.
República Checa "Lie To Me" (Mikolas Josef):
Ao estilo das boysbands com um refrão apelativo e em ritmo de dança.
Bulgária "Bones" (Equinox):
Canção que combina a música étnica com a pop.
Albânia "Mall" (Eugent Bushpepa):
Uma voz poderosa ao serviço do rock épico.
Finlândia "Monsters" (Saara Alto):
Pop electrónica com sabor veraneante.
Irlanda "Together" (Ryan O’Shaughnessy):
Tema confessional com uma boa melodia.
Sérvia – "Nova Deca" (Sanja Ilic´& Balkanika):
Um encontro interessante entre a música étnica e a música de dança.
Moldávia – "My Lucky Day" (DoReDoS):
Pop colorida com travo folclórico.
Hungria – "Aws" (Viszlat Nyar):
Convictos no heavy metal.
Ucrânia – "Under The Ladder" (Melovin):
Uma canção que se destaca pela excelente interpretação e recriação da pop dos anos 80.
Suécia – "Dance You Off" (Benjamin Ingrosso):
Entre o funk e o disco sound razoáveis.
Austrália – "We Got Love" (Jessica Mauboy):
Tem os condimentos habituais da pop, mas falta-lhe um factor de diferenciação.
Noruega – "That´s How You Write A Song" (Alexander Rybak):
Canção animada com espírito optimista.
Dinamarca – "Higher Ground" (Rasmussen):
Tema épico que recorda a história dos vikings.
Eslovénia – "Hvala, ne" (Lea Sirk):
Uma tentativa pouco imaginativa de abordar a música de dança contemporânea.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.