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EUA/Eleições: Hackers russos atacam páginas eleitorais

O FBI garante ter provas de que piratas informáticos estrangeiros atacaram páginas na Internet dedicadas a organizar as eleições presidenciais de Novembro nos estados Illinois e Arizona

O alegado ataque surge num momento de grande tensão com a Rússia depois de Washington ter acusado Moscovo de atacar o sistema informático do Comité Nacional Democrata (DNC, em inglês) e de passar ao portal WikiLeaks quase 20 mil emails polémicos.

De acordo com o jornalThe Washington Post, o FBI alertou em Junho altos cargos do Arizona para a existência de uma ameaça "credível" à sua base de dados de eleitores, avaliando o risco como "um oito numa escala de 1 a 10", disse ao jornal Matt Roberts, porta-voz da secretaria de Estado estadual.

Em consequência, a secretária de Estado do Arizona, Michelle Reagan, suspendeu durante uma semana o registo de novos eleitores, apesar de tudo indicar que oshackers não conseguiram atingir o seu objectivo de aceder à base de dados dos eleitores.

O portal de notícias Yahoo, por seu lado, assegurou que os piratas conseguiram aceder em Julho a dados de 200 mil norte-americanos registados para votar nas eleições de Novembro no estado de Illinois.

"Trata-se de um ataque altamente avançado proveniente de um organismo estrangeiro", explicou na altura, através de um comunicado interno, o director de registos de votações da Comissão Eleitoral do estado de Illinois, Kyle Thomas.

Em resposta a estes possíveis ataques de piratas informáticos, o FBI lançou a 18 de Agosto um aviso em que alertava para o número de identificação de IP de vários usuários não identificados que tentavam infiltrar-se nos organismos eleitorais de alguns dos 50 estados do país.

Apesar de o FBI não ter identificado a nacionalidade dos alegados piratas informáticos, o canal NBC e oWashington Postasseguraram que são de origem russa.

A 8 de Novembro realizam-se eleições para escolher o sucessor de Barack Obama na Casa Branca, em que os principais candidatos são o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.