A economia russa está em recessão, com contrações de 4,1% no segundo trimestre e 4% no terceiro.
Os EUA preveem que a economia russa não recupere antes de 2030 o nível anterior ao do início da guerra e instaram a comunidade internacional a trabalhar em conjunto para garantir o fornecimento de energia na Ucrânia.
REUTERS/Evgenia Novozhenina
A economista-chefe do Departamento de Estado, Emily Blanchard, adiantou em conferência de imprensa que, ainda assim, se estima que o Produto Interno Bruto (PIB) russo fique 20% abaixo do que poderia atingir se não tivesse sido desencadeada a guerra.
A administração norte-americana baseia a sua análise em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) e em outras previsões do setor privado, mas admite que fazer cálculos é complicado, porque desde que começou o conflito as instituições russas retiraram rapidamente dados ou deixaram de os registar.
A economia russa está em recessão, com contrações de 4,1% no segundo trimestre e 4% no terceiro, depois de crescer 3,5% nos primeiros três meses do ano.
O vice-primeiro-ministro russo, Andrey Belousov, previu a 18 de novembro uma contração da economia nacional em 2023 de cerca de 2,8%.
Blanchard apontou que a dificuldade a Rússia enfrenta na importação de bens essenciais devido às sanções internacionais só vai piorar a situação.
A saída do país de trabalhadores altamente qualificados também se prevê que tenha um efeito negativo tangível na sua economia, em setores chave como as telecomunicações, a engenharia, as finanças ou a investigação científica.
A fuga do capital privado, necessário para investimentos e desenvolvimento do país, piora a situação, tendo afetado a economia global pelo seu impacto nos preços dos alimentos e da energia e na cadeia de fornecimento.
A economista concordou também que a fixação do preço máximo do petróleo russo nos 60 dólares por barril, hoje acordada pelos países da União Europeia como parte das sanções contra Moscovo, é "o melhor".
O acordo político garante que, se o preço de mercado baixar dos 60 dólares por barril, o máximo será atualizado para que fique pelo menos 5% abaixo do valor de mercado, pensado para reforçar o efeito das sanções contra o Kremlin.
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