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Empresas elegem ataques cibernéticos como principal risco para o mundo

Segundo estudo realizado pela seguradora e consultora Marsh, em segundo lugar estão "crises fiscais e financeiras em economias chave" e em terceiro "eventos climáticos extremos".

As empresas portuguesas acreditam que o principal risco que o mundo enfrenta este ano são os ataques cibernéticos, de acordo com um estudo realizado pela seguradora e consultora Marsh.

Assim, segundo o relatório "A Visão das Empresas Portuguesas sobre os Riscos 2019", 66% das sociedades inquiridas acreditam que os "ataques cibernéticos em grande escala" são o principal risco que o mundo poderá vir a enfrentar em 2019, seguido de "crises fiscais e financeiras em economias chave", com 50%.

Os "eventos climáticos extremos" surgem em terceiro lugar, com 36%, em quarto lugar a "instabilidade social profunda" (34%) e em quinto as "catástrofes naturais", com 32%.

Segundo os resultados do estudo, que será apresentado esta quinta-feira, e que já vai na quinta edição, este ano destaca-se o desaparecimento dos "ataques terroristas em larga escala" do 'ranking' das cinco maiores preocupações das empresas portuguesas.

As empresas deixaram de ter também entre as suas principais preocupações as "crises de água", que apenas esteve presente no top 5 em 2018, mas voltaram a eleger a "instabilidade social profunda", que já não aparecia desde 2017.

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A Marsh revela ainda que "sobre os riscos que as empresas receiam vir a enfrentar no ano de 2019, 'ataques cibernéticos' é o risco com maior probabilidade de ocorrer, segundo 58% das empresas inquiridas, seguindo-se a 'instabilidade política ou social', com 53%".

Em terceiro lugar estão os "eventos climáticos extremos" e a "retenção de talentos" com 31%. A "concorrência" e "crise financeira/crises fiscais", ocupam o quarto e quinto lugares, com 30% e 27%, respetivamente, de acordo com o estudo.

A Marsh contou, para este trabalho, com a participação de cerca de 170 empresas portuguesas, de 22 setores de atividade, com diferentes volumes de faturação e número de colaboradores, sendo que 81% não são cotadas em bolsa.

O estudo foi realizado entre os dias 07 de janeiro e 15 de fevereiro, através de questionários 'online'.

O trabalho "pretende fazer uma ponte com o 'Global Risks Report 2019' [Relatório de Riscos Globais], desenvolvido pelo World Economic Forum [Fórum Económico Mundial] e que contou com o apoio de parceiros estratégicos, como o Grupo Marsh & McLennan Companies", adiantou a consultora.

A Marsh garante que os resultados do estudo mostram que "as empresas portuguesas estão mais conscientes sobre o papel que a gestão de riscos deve ter dentro das suas organizações", o que ficou comprovado com o facto de, em 2019, 43% das empresas face a 40% em 2018 e 35% em 2017, afirmarem "dar elevada importância a esta temática".

Ainda assim, a Marsh revela que "31% das empresas respondentes afirmam ter aumentado o valor orçamentado para a gestão de riscos. Este valor fica aquém do registado no ano de 2018, onde 41% das empresas afirmava que o valor para esta rubrica tinha aumentado". A maioria das organizações diz que o valor estabilizou.

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