NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Investigador Gustavo Cardoso, do MediaLab, diz que assim, se instalou um ambiente que facilitou a desinformação.
As legislativas de domingo são as eleições "mais polarizadas da história do Portugal democrático", um ambiente que facilitou a desinformação, afirmou à Lusa o investigador Gustavo Cardoso, do MediaLab do ISCTE.
O investigador retira desta análise as eleições presidenciais -- que também costumam ser polarizadas -- e sublinha que nesta campanha "todos embarcaram no mesmo discurso" de duelo entre a esquerda e a direita.
Esta é uma das principais conclusões do balanço do projeto conjunto do MediaLab, do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE-IUL), com a agência Lusa, para monitorizar e fazer a despistagem de desinformação política na pré-campanha e campanha eleitoral para as eleições de domingo.
Segundo Gustavo Cardoso, esta polarização não aconteceu antes, nem quando se defrontaram duas alianças, a Aliança Democrática (AD), de Sá Carneiro, que venceu, e a Frente Republicana Socialista (FRS), liderada pelo PS de Mário Soares, em 1980, que foi derrotado, porque "ainda havia o PCP", com 16,7% dos votos.
Se "o objetivo da desinformação é criar algum atrito e criar desconfiança, suspeição e agressividade", e "sair do campo de 'combate democrático' e passar para o campo do 'combate violento'", então esta campanha foi "terreno fértil" para isso, conclui.
Numa frase, Gustavo Cardoso explica como se forma este clima político e mediático: "Quem deu o mote foram os candidatos. Depois os jornalistas apresentaram essa realidade do discurso e nas redes sociais replicou-se. E, a seguir, estamos num ambiente polarizado, o que torna tudo muito mais fácil para o campo da desinformação."
Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar no domingo para eleger 230 deputados à Assembleia da República.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.