"A absolvição. Ponto final. O julgamento foi arrasador para as teses da acusação, por isso esse seria o resultado que esperaria", afirmou o advogado Francisco Proença de Carvalho,
O advogado do ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES) Ricardo Salgado considerou hoje que uma decisão justa no julgamento do processo EDP seria a absolvição do antigo banqueiro e assumiu que o seu cliente não tem noção do acórdão.
Manuel de Almeida/Lusa
"A absolvição. Ponto final. O julgamento foi arrasador para as teses da acusação, por isso esse seria o resultado que esperaria", afirmou o advogado Francisco Proença de Carvalho,
"O Ministério Público é uma parte, já cada vez menos é uma magistratura. Portanto, acharia estranho que não viesse pedir uma condenação num caso destes", disse.
Em declarações aos jornalistas à entrada para o Juízo Central Criminal de Lisboa, o mandatário do ex-banqueiro assumiu também que não falou com o seu cliente a propósito da leitura do acórdão hoje e que este também não tem noção devido à situação clínica.
"Não falei com ele, porque, como já dissemos na nossa contestação e nas nossas peças, o nosso cliente tem doença de Alzheimer, não nos dá instruções... É uma característica da doença que as pessoas se vão ausentando e eu tenho vivido isso na pele como profissional", resumiu.
Ricardo Salgado está acusado no julgamento do processo EDP dos crimes de corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.
São também arguidos neste julgamento o ex-ministro da Economia Manuel Pinho, acusado dos crimes de corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal, bem como a sua mulher, Alexandra Pinho, que responde por branqueamento e fraude fiscal - em coautoria material com o marido.
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