A presidente do CDS-PP defendeu hoje que é preciso pedir todas as responsabilidades políticas sobre o caso do furto e da devolução de material militar dos paióis de Tancos.
A presidente do CDS-PP defendeu hoje que é preciso "apurar toda a verdade, doa a quem doer", e pedir todas as responsabilidades políticas sobre o caso do furto e da devolução de material militar dos paióis deTancos.
Segundo Assunção Cristas, "cada dia que passa, há mais alguma informação que vem a lume" sobre o caso de Tancos e, por isso, "o CDS-PP, em boa hora, propôs uma comissão parlamentar de inquérito para que seja descoberta toda a verdade em relação a Tancos, em relação ao furto e em relação depois ao que aconteceu a seguir ao furto e que levou à devolução das armas e do material".
"É por isso que na quarta-feira vamos ter a votação da comissão parlamentar de inquérito, espero que ela venha a ser naturalmente aprovada, que possa fazer um bom trabalho e apurar toda a verdade e todas as responsabilidades políticas", disse.
A líder do CDS-PP frisou que "há uma parte" do caso que "diz respeito aos tribunais, a parte do apuramento das responsabilidades jurídicas, penais, civis, etc." e "há outra parte, que é a política" e, nesta, "o CDS-PP esteve e estará na linha da frente para se descobrir o que aconteceu e pedir todas as responsabilidades políticas".
O furto do armamento dos paióis de Tancos foi noticiado em Junho de 2017 e, quatro meses depois, foram recuperadas parte das armas.
Em Setembro, a investigação do Ministério Público à recuperação do material furtado, designada Operação Húbris, levou à detenção para interrogatório de militares da Polícia Judiciária Militar e da GNR.
Na mesma altura, foi noticiada uma operação de encenação e encobrimento na operação, alegadamente organizada por elementos da Polícia Judiciária Militar, que dela terão dado conhecimento ao chefe de gabinete do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, o qual se demitiu há uma semana, sendo substituído por João Gomes Cravinho.
Na quarta-feira, o Chefe do Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte, também apresentou a demissão, tendo sido substituído pelo general José Nunes da Fonseca.
É preciso "apurar toda a verdade de Tancos, doa a quem doer", diz Cristas
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