O tribuno comunista acusa que a venda da transportadora é uma decisão criminosa e desonrosa para o país
O deputado do PCP Bruno Dias criticou hoje a venda anunciada da TAP por uma "bagatela", sublinhando tratar-se do "maior exportador nacional".
"O Governo revela bem ao serviço de que interesses está quando anuncia a venda, por 10 milhões de euros, uma bagatela, do maior exportador nacional. É uma decisão criminosa, uma traição do interesse nacional", afirmou o tribuno comunista nos passos perdidos do parlamento.
O Governo decidiu hoje vender o grupo TAP, dono da transportadora aérea nacional, ao consórcio Gateway, do empresário norte-americano e brasileiro David Neeleman e do empresário português Humberto Pedrosa, rejeitando pela segunda vez a proposta de Germán Efromovich.
"É mentira, ao contrário do que alguns afirmam, de que não havia alternativa. Havia e há. O PCP apresentou propostas concretas para salvar a companhia de bandeira e a maioria PSD/CDS e, já agora o PS, não disseram uma palavra e fugiram ao debate para outra discussão genéricas", lamentou.
Bruno Dias condenou ainda o facto de "os recursos aparecerem facilmente e num instante quando se trata de salvar bancos e banqueiros" e de ser "proibido mobilizar recursos para a defesa de um interesse estratégico como é a companhia aérea de bandeira".
"Isto não é o fim da história, não podemos dar o caso por arrumado. O país e o povo português não podem dar-se ao luxo de atirar a toalha ao chão. Em relação à continuidade deste processo, que tem de ser cancelado e travado, até ao lavar dos cestos é vindima, como diz o povo", asseguro
Deputado do PCP diz que venda da TAP "é uma traição"
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.