NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Medicamentos destinam-se a infetados que não precisem de oxigénio suplementar e em risco de a doença se tornar grave.
As autoridades de saúde e do medicamento portuguesas já concluíram o processo para aquisição dos dois medicamentos contra a covid-19 aprovados na quinta-feira pela Agência Europeia do Medicamento (EMA), anunciou hoje a diretora-geral da Saúde.
Os dois medicamentos Ronapreve e Regkirona são os primeiros medicamentos anticorpos monoclonais a receberem um parecer positivo, segundo o regulador europeu, explicando que os anticorpos monoclonais "são proteínas concebidas para se anexar a um alvo específico, neste caso a proteína spike da SRA-CoV-2, que o vírus utiliza para entrar em células humanas".
Questionada hoje numa conferência de imprensa sobre o processo de vacinação contra a gripe e a covid-19, sobre se Portugal ia adquirir estes medicamentos, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou que sim.
"O Infarmed é a entidade primeiramente responsável, mas sempre com o nosso apoio, e já temos os processos concluídos para a aquisição centralizada, e conseguimos também ter acesso por via de aquisição não centralizada, via só do nosso país", disse Graça Freitas.
Segundo Graça Freitas, Portugal "acompanha sempre e muito" a questão dos medicamentos no âmbito de "dois mecanismos importantíssimos, os mecanismos europeus", mas também a capacidade que cada país tem de poder adquirir esses medicamentos.
Relativamente aos antivirais que estão ainda em estudo também pela EMA, a diretora-geral da Saúde adiantou que a Comissão Europeia já começou o processo para a aquisição centralizada.
O processo começa sempre com a previsão de necessidades, disse, explicando que cada país tem de fazer uma estimativa do que vai necessitar para a sua população, sendo que Portugal está nessa fase.
"A DGS está a fazer as estimativas e depois com o Infarmed continuaremos o processo", disse, sublinhando que Portugal está em "todas as linhagens para a aquisição" de medicamentos.
"A nossa missão é garantir que quando há uma vacina ou medicamento eficaz a população residente em Portugal tem acesso a esse medicamento ou a essa vacina", rematou Graça Freitas.
Os dois medicamentos aprovados são o Ronapreve (casirivimab/imdevimab) e o Regkirona (regdanvimab), o primeiro da farmacêutica Roche, Suíça, e o segundo da Celltrion Healthcare, da Coreia do Sul.
Para o Ronapreve a EMA recomendou a autorização para o tratamento da covid-19 em adultos e adolescentes (a partir dos 12 anos e com pelo menos 40 quilos), que não necessitem de oxigénio suplementar e que corram um risco acrescido de a sua doença se tornar grave.
O medicamento também pode ser utilizado para prevenir a covid-19 em pessoas com mais de 12 anos, diz a EMA na sua página oficial.
Quanto ao Regkirona, a EMA recomendou também autorizar o medicamento para o tratamento de adultos com covid-19 que não necessitem de oxigénio suplementar e que estão igualmente em risco acrescido de a sua doença se tornar grave.
A EMA diz ter avaliado dados de estudos que mostram que o tratamento com os dois medicamentos reduz significativamente as hospitalizações e as mortes em doentes com covid-19.
Covid-19: Portugal já concluiu processos para aquisição de medicamentos aprovados pela EMA
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.