O primeiro-ministro adiantou que este passo facilitará "a confiança" na liberdade de circulação no espaço europeu.
O primeiro-ministro salientou hoje que os líderes europeus chegaram a um acordo para o reconhecimento mútuo dos testes rápidos da covid-19, adiantando que este passo facilitará "a confiança" na liberdade de circulação no espaço europeu.
António Costa referiu-se a este compromisso - o primeiro alcançado no período de presidência portuguesa do Conselho da União Europeia - após ter participado por videoconferência numa cimeira informal de líderes europeus.
"Houve uma decisão muito importante que foi o reconhecimento mútuo dos testes rápidos de antigénio", sem necessidade de equipamento laboratorial, declarou em conferência de imprensa, em São Bento, o líder do executivo português.
Com este passo, de acordo com António Costa, "ficará facilitada em muito a confiança de todos na liberdade de circulação dentro da União Europeia, passando também a existir, igualmente, uma metodologia comum por todos reconhecido para a realização de estes de antigénio".
Já em relação à proposta do executivo português de haver um certificado comum de vacinação entre os 27 Estados-membros da União Europeia, António Costa disse que a Comissão Europeia irá propor "um modelo harmonizado".
"As 23.277 pessoas que em Portugal já receberam a segunda dose da vacina, tendo por isso completado o processo de vacinação, também têm um certificado passado pelas autoridades portugueses", observou.
A partir de agora, de acordo com o primeiro-ministro, a Comissão Europeia "ficou mandatada para estudar um modelo uniforme" de certificado de vacinação.
"Para já, esse certificado será emitido de forma a poder permitir o devido controlo farmacológico, sem que seja condição ou pretexto para se poderem adotar outras medidas, designadamente em matéria de gestão de fronteiras", acrescentou.
Costa salienta acordo europeu para reconhecimento mútuo dos testes rápidos
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