O presidente eleito do Conselho Europeu apelou a uma maior celeridade entre a UE e os países candidatos no processo de adesão: "Sem prazos artificiais, mas também sem obstáculos indevidos".
O presidente eleito do Conselho Europeu, António Costa, declarou hoje que há uma "urgência geopolítica" em cumprir o alargamento da União Europeia (UE) e pediu que seja concretizado "sem prazos artificiais" e "obstáculos indevidos".
EPA/OLIVIER HOSLET
Durante uma intervenção para assinalar a 'passagem do testemunho' entre Charles Michel e o presidente eleito do Conselho Europeu, em Bruxelas, António Costa disse que há uma "urgência geopolítica tem de se refletir no alargamento" do bloco comunitário a outros países.
"O alargamento é um poderoso instrumento de paz, de segurança e de prosperidade. Usemos, portanto esse instrumento! Tanto a UE como os países candidatos têm de trabalhar mais e mais depressa. Sem prazos artificiais, mas também sem obstáculos indevidos", completou o presidente eleito do Conselho Europeu.
O ex-primeiro-ministro de Portugal considerou que o alargamento "reforçará indubitavelmente" a União Europeia.
No entanto, "a paz, segurança e a resiliência" não são apenas questões do bloco comunitário e a UE tem de olhar para todo o planeta, excluindo conceitos que para António Costa estão desatualizados.
"Vivemos num mundo multipolar, com sete continentes diferentes e cento e noventa e dois países. Temos de os implicar, tecendo em conjunto uma rede mundial. Ao fazê-lo, devemos pôr de lado conceitos como o 'sul global' ou o 'norte global'. A ação externa da UE tem de reconhecer que tanto o sul como o norte são, na realidade, plurais", advogou.
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