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Coca-Cola paralisa produção na Venezuela por falta de açúcar

O país passa por uma crise de escassez e falta de fornecimento de produtos básicos. É difícil conseguir alimentos

A empresa que produz a Coca-Cola na Venezuela informou que se esgotaram osstocksde açúcar refinado para uso industrial, levando-a a interromper temporariamente a produção de refrigerantes que contêm esse ingrediente.

"A falta de açúcar implica a interrupção temporária das linhas de bebidas elaboradas com esta matéria-prima, pelo que se mantém em operação as linhas de produtos sem açúcar, tais como água e coca-cola light", refere o comunicado difundido na segunda-feira.

Na mesma nota, a empresa refere ter sido informada de que "a curto prazo está prevista a recuperação dos stocks de açúcar no país".

A empresa mexicana Coca-Cola Femsa está na Venezuela desde 2003, altura em que comprou a produtora de bebidas Panamerican Beverages, Inc (Panamco) e tem ainda presença noutros países da região como a Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México e Panamá.

Na Venezuela tem fábricas em várias cidades e emprega mais de 7 mil trabalhadores.

A Venezuela passa actualmente por uma grave crise de escassez e falta de fornecimento de produtos básicos.

São cada vez mais frequentes as queixas de venezuelanos, cidadãos e fabricantes sobre dificuldades para conseguir, no mercado local, alguns produtos como o açúcar, o leite, a farinha, o arroz, a massa, a margarina, o café, entre outros.

Os empresários queixam-se também de dificuldades no acesso a divisas para efectuar as importações, na sequência do férreo sistema de controlo cambial que vigora desde 2003 no país.

O sistema de controlo cambial impede a livre obtenção local de moeda estrangeira e obriga os importadores a recorrerem às autoridades para obterem as respectivas autorizações para aceder aos dólares necessários para importar, um processo que dizem ser também demorado.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.