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Ciclone Kenneth provocou um morto e elevados estragos em Moçambique

26 de abril de 2019 às 10:48
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O ciclone Kenneth provocou pelo menos um morto na cidade de Pemba, Norte do país, durante a última noite devido à queda de um coqueiro tombado pela tempestade.

O cicloneKennethprovocou pelo menos um morto na cidade de Pemba, Norte do país, durante a última noite devido à queda de um coqueiro tombado pela tempestade, disse à Lusa fonte da proteção civil local.

Informação de uma outra vítima mortal por causa da intempérie está por confirmar na vila de Macomia, cerca de 150 quilómetros a norte, na mesma província de Cabo Delgado, acrescentou outra fonte, realçando que a falta de energia e comunicações está a dificultar o levantamento da situação.

Informação preliminar aponta para elevados estragos na região, com casas precárias destruídas, levadas pelo vento forte e chuva intensa, e com famílias ao relento no arquipélago das Quirimbas, nomeadamente na ilha do Ibo, e ainda nos distritos do continente de Quissanga, Mucojo, junto à costa, e Macomia, um pouco mais para o interior.

Os estragos podem estender-se a outros, acrescentam as mesmas fontes, enquanto se aguarda o restabelecimento de comunicações.

O ciclone Kenneth chegou ao Norte deMoçambiqueclassificado com a categoria quatro, a segunda mais grave, com ventos contínuos de 225 quilómetros por hora e rajadas de 270 quilómetros por hora, anunciou hoje o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitário (OCHA).

Apesar de já ter perdido força, continua a provocar chuvas intensas na região e há elevado risco de cheias e deslizamento de terras.

"O ciclone Kenneth pode exigir uma grande operação humanitária em paralelo com a resposta em curso ao ciclone Idai", referiu hoje o OCHA.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.