A China lançou hoje com êxito a missão espacial tripulada Shenzhou-11, com dois astronautas a bordo, que deverão passar um mês no espaço, no laboratório Tiangong-2
O foguetão Longa Marcha 2F foi lançado sem problemas às 07h30 locais (00h30 em Lisboa), a partir do centro de Jiuquan, na província de Gansu, no deserto de Gobi, segundo os responsáveis pela missão.
Uma câmara colocada dentro da cápsula permitiu ver os dois astronautas, Jing Haipeng e Chen Dong, durante todo o lançamento e chegada à órbita terrestre.
Esta é a sexta missão que a China envia para o espaço com astronautas a bordo e será a mais longa, se tudo correr como planeado.
Os dois tripulantes da nave Shenzhou-11 permanecerão 33 dias em órbita. A missão anterior demorou 15 dias.
Jing Haipeng, de 50 anos, faz a sua terceira viagem espacial e comanda a nave, levando consigo o estreante Chen Dong, de 37 anos.
O principal objectivo da missão Shenzhou-11 é verificar o correto funcionamento dos sistemas do laboratório Tiangong-2 e começar os preparativos para a futura estação espacial chinesa, que as autoridades de Pequim esperam ter a funcionar até 2022.
Os dois astronautas farão ainda experiências científicas, que incluem projectos em colaboração com instituições académicas e outros propostos por estudantes do ensino secundário de Hong Kong sobre medicina, física espacial ou botânica.
Pequim tem vindo a investir no seu programa espacial, na tentativa de acompanhar os progressos dos Estados Unidos da América e da Europa.
A China anunciou em Abril que quer enviar uma nave espacial "perto de 2020" para orbitar Marte, aterrar e colocar umrover para explorar a superfície do Planeta Vermelho.
Pequim vê o programa espacial como um símbolo do progresso da China e da sua emergência como potência mundial.
No entanto, até agora, tem reproduzido apenas actividades em que os Estados Unidos e a União Soviética foram pioneiros há várias décadas.
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