Sábado – Pense por si

Chefe da Segurança Social suspeito de corrupção sujeito a caução de 30 mil euros

O segundo arguido detido, co-autor de parte dos crimes, não é funcionário público e fica obrigado a uma caução no valor de 15.000 euros

O funcionário da Segurança Social detido na terça-feira pela Polícia Judiciária (PJ), por corrupção e outros crimes, terá de prestar uma caução de 30.000 euros para aguardar o desenrolar do processo em liberdade, foi divulgado esta quinta-feira.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) avançou à agência Lusa que aquele arguido ficou submetido às medidas de coacção de suspensão do exercício de funções, proibição de acesso às instalações da Segurança Social e de contacto com funcionários da mesma instituição, proibição de se ausentar para o estrangeiro e prestação de caução no valor de 30.000 euros.

Ao segundo arguido detido, co-autor de uma parte dos crimes, mas sem a qualidade de funcionário público, foi imposta a proibição de contactos e de frequentar instalações da Segurança Social, a proibição de se ausentar para o estrangeiro e a obrigação de prestação de caução no valor de 15.000 euros.

Editorial

Salazar ainda vai ter de esperar

O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.