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CGD: Jerónimo de Sousa não aceita Paulo Macedo

03 de dezembro de 2016 às 18:54
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O líder do PCP não acredita que Paulo Macedo, o gestor indicado pelo Governo para a presidência do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos, seja a pessoa certa para dirigir o banco público. Marcelo Rebelo de Sousa só comenta na segunda-feira

Jerónimo de Sousa garante que Paulo Macedo, o nome indicado pelo Governo para a presidência da CGD não reúne condições. "É muito difícil quem, estruturalmente e empenhadamente participou num governo com maiores privatizações, de ataque aos serviços públicos, onde ele foi actor, protagonista, tenha agora um quebranto e se afirme como um grande defenser do serviço público", disse à SIC Notícias. 

O Presidente da República, que hoje visitou uma instituição de apoio a crianças com paralisia cerebral, preferiu não comentar. 

"Acho que não é muito justo para o sítio onde nos encontramos [comentar a CGD]. Prometo reagir num dos próximos dias, se quiserem segunda-feira. Segunda-feira reajo longamente, mas aqui acho que era minimizar o significado desta casa e da entrega desta gente", advogou o chefe de Estado, em Lisboa, no final da visita à associação Casa do Tejo - Direito ao Lazer, ligada à Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa (APCL).

E concretizou, instado a comentar a nova administração da Caixa: "Prometo reagir. Amanhã não tenho nenhum compromisso público, mas na segunda-feira, logo de manhãzinha, reajo. Ainda vai muito a tempo, não se passa nada entre hoje à noite e domingo".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.