País lida com o envelhecimento da população. Estudantes são considerados ideais
O Canadá pretende "abrir as suas portas" em 2017 e acolher cerca de 300 mil imigrantes e refugiados, anunciou hoje o ministério da Cidadania, Imigração e Refugiados.
O governo liberal, liderado por Justin Trudeau (na imagem), está a aumentar o número base de imigrantes para os 300 mil, de forma a ajudar o Canadá no crescimento económico, numa altura que o país lida com o envelhecimento da população.
Em declarações aos jornalistas, em Otava, após uma audiência no parlamento, o ministro da Cidadania, Imigração e Refugiados, John McCallum, disse que o novo objectivo "estabelece as bases para o futuro crescimento".
Os números anteriores eram bastante inferiores, entre 2011 a 2015 registaram-se 260 mil imigrantes por ano, que este ano foi aumentado para os 300 mil devido a "circunstâncias especiais", dada a crise de refugiados na Síria.
"Este número será permanente nos próximos anos", esclareceu.
O Conselho de Crescimento Económico do Governo tinha recomendado que os níveis de imigração aumentassem para 450 mil ao longo dos próximos cinco anos, mas o ministro rejeitou para já essa ideia.
"É um número imaginável para o futuro, mas não para 2017", esclareceu John McCallum.
O nível do número de imigração tem estado em debate no Canadá, numa altura em que o país tem uma alta taxa de desemprego (6,9 %).
Outra das questões, prende-se com a integração dos recém-chegado nas comunidades, afirmando o responsável que o Canadá pode "fazer ainda melhor".
Recentemente, Otava comprometeu-se a acolher refugiados yazidis que fogem do genocídio do auto-proclamada Estado Islâmico, mas o governante não revelou esses números.
John McCallum sublinhou que outras medidas serão anunciadas mais tarde e que vão simplificar o processo de candidatos económicos e para melhorar o processo da residência permanente para estudantes internacionais.
Os estudantes estão entre os "melhorares candidatos para se tornarem cidadãos canadianos", mas foram "limitados" pelo sistema de imigração anterior.
O secretário parlamentar do Presidente da Casa dos Comuns (Assembleia Parlamentar), o liberal Kevin Lamoureux, disse que os imigrantes contribuem não só para preencher as vagas de emprego, que de outro modo, não ficariam preenchidas, ajudam a desenvolver as economias provinciais, mas também contribuem para caracterizar o tecido social das comunidades.
Se não fosse a imigração, a população da província (Manitoba) teria diminuído bastante na última década. "A imigração desempenha um papel fundamental em termos de futuro para o Canadá, em particular em regiões onde há a ameaça real de desertificação. O Manitoba (no centro do Canadá) e as outras províncias, estão sujeitas a essa desertificação", disse.
O deputado conservador de Alberta, Tom Kmiec, um dos críticos para a imigração do partido, concorda, "em princípio, com o número" de novos imigrantes, mas quer mais detalhes do plano do governo para que sejam encontradas as pessoas certas para colmatarem as necessidades laborais.
Por sua vez, a deputada do NDP pela Colúmbia Britânica, Rachel Blaney, criticou o governo "por não ter ido mais longe" num maior número.
Canadá quer acolher 300 mil imigrantes e refugiados em 2017
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