Sábado – Pense por si

Campanha do PS começa em Lisboa e termina em Setúbal

Arranca no domingo e terá quatro ou cinco acções por dia. Assim será a vida de António Costa até 4 de Outubro

A "Caravana da Confiança" do PS para as legislativas de 4 de Outubro termina o período de campanha eleitoral no dia 2 com iniciativas em Lisboa e fechando de noite com um comício em Setúbal.

Numa apresentação aos jornalistas da 'volta' socialista rumo às eleições, o director de campanha, Duarte Cordeiro, elencou as prioridades políticas do partido e apresentou os distritos por onde os socialistas passarão no período oficial de campanha, que arranca no domingo.

Lembrando que a caravana já está a percorrer o País "há algum tempo", o responsável disse que haverá entre "quatro, cinco acções" de campanha por dia.

"Vamos privilegiar sempre que possível acções de rua, o contacto directo com as pessoas", frisou Duarte Cordeiro, declarando ainda que haverá visitas a instituições e encontros temáticos, como por exemplo um "almoço dedicado à igualdade" que terá lugar ainda esta semana, em período de pré-campanha.

Visitas "temáticas associadas às prioridades" políticas do partido, que atravessam áreas como a inovação e conhecimento, qualidade dos serviços públicos ou o combate às desigualdades, farão também parte da agenda.

"Iremos promover a diferenciação entre a proposta política do PS e da coligação [PSD/CDS-PP]", acrescentou Duarte Cordeiro, sublinhando que várias visitas da caravana socialista a empresas ou instituições irão sustentar o "argumentário" do partido.

Nos comícios, para além da intervenção do secretário-geral e candidato a primeiro-ministro António Costa, haverá sempre mais algumas intervenções de figuras do partido e candidatos a deputados pelos locais onde decorre a iniciativa.

O PS prevê no total dez comícios de noite no período oficial de campanha.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.