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Brexit: 80.900 portugueses pediram estatuto de residente no Reino Unido

18 de julho de 2019 às 13:29
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Governo britânico mostrou-se satisfeito com o progresso do sistema de regularização migratório para os cidadãos da União Europeia, Suíça, Noruega e Lichtenstein.

Cerca de 80.900 portugueses já pediram o estatuto de residente no Reino Unido, necessário para depois do 'Brexit', divulgou hoje o ministério do Interior britânico, que já recebeu, no total, 861.100 candidaturas de cidadãos europeus e familiares.

O ministro do Interior, Sajid Javid, mostrou-se satisfeito com o progresso do sistema de regularização migratório para os cidadãos da União Europeia, Suíça, Noruega e Lichtenstein, aberto no âmbito do processo da saída do Reino Unido da UE.

"Em poucos meses, centenas de milhares de cidadãos da UE e as suas famílias garantiram os seus direitos. Este é um grande progresso, mas temos mais a fazer. Os cidadãos da UE e as suas famílias têm até 31 de dezembro de 2020 para se candidatarem e não queremos que ninguém seja deixado para trás", afirmou hoje.

O estatuto de residente no Reino Unido é obrigatório para depois do 'Brexit' e garante o acesso ao mercado de trabalho, serviços públicos como a educação, saúde e serviços sociais.

O estatuto de residente permanente ('settled status') é atribuído àqueles com cinco anos consecutivos a viver no Reino Unido, enquanto que os que estão há menos de cinco anos no país terão um título provisório ('pre-settled status') até completarem o tempo necessário.

Este não é um direito automático, mas tem de ser solicitado e concedido pelas autoridades britânicas, sendo o procedimento, gratuito e feito exclusivamente através da Internet.

O governo português estima que residam no Reino Unido cerca de 400 mil portugueses.

O Reino Unido tinha previsto sair da UE a 29 de março, mas este prazo foi prorrogado para 31 de outubro.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.