Os dois primeiros-ministros concordaram que "os aliados da NATO precisam de continuar a desenvolver laços fortes como democracias" e de "continuar em sintonia relativamente à Ucrânia"
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, saudou esta segunda-feira a "ação decisiva" de Portugal no apoio à Ucrânia após a invasão da Rússia, num encontro com o homólogo português, António Costa, em Londres, onde ambos defenderam o reforço da NATO.
O socialista António Costa foi recebido pelo conservador Boris Johnson na residência oficial do chefe do Governo britânico, o número 10 de Downing Street, naquele que foi também o primeiro encontro formal entre ambos desde o Brexit.
"O primeiro-ministro agradeceu ao líder português pela ação decisiva de apoio à Ucrânia face à invasão bárbara da Rússia. As ações de Putin mudaram profundamente o mundo", concordaram os dois líderes, segundo uma porta-voz do britânico.
Johnson e Costa sublinharam que "os aliados da NATO precisam de continuar a desenvolver laços fortes como democracias" e de "continuar em sintonia relativamente à Ucrânia".
"Ambos concordaram com a necessidade de aumentar as despesas militares em toda a aliança, e disseram que era necessária mais colaboração no desenvolvimento de equipamento de defesa para assegurar uma maior integração na NATO", segundo a porta-voz de Johnson.
Os dois países são favoráveis às candidaturas da Finlândia e da Suécia de adesão à NATO, tendo Johnson concordado com Costa "de que a presença [deles] na aliança a tornaria mais forte".
Sobre a crise energética provocada pela guerra e as sanções à Rússia, os líderes mostraram-se determinados em "intensificar o impulso para fontes de energia alternativas" e referiram a colaboração dos dois países nas energias renováveis. A EDP Renováveis é um dos operadores na energia eólica, com vários projetos no norte da Escócia.
Portugal e o Reino Unido assinaram ainda um acordo de cooperação bilateral entre os dois países pós-Brexit em áreas não cobertas pelos acordos da União Europeia. A declaração abrange a política externa, defesa, comércio e investimento, ciência e inovação, e educação.
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