Acrescentou que são "ataques a funcionários da causa pública, ao Estado de Direito e à sociedade civilizada, e têm de parar". O tiroteio aconteceu depois de vários dias de tensão na cidade devido à morte de um homem negro às mãos da polícia, o que gerou protestos em todo o país, incluindo Dallas, no Texas, onde cinco polícias foram assassinados.
Alton Sterling, de 37 anos, morreu em Baton Rouge, abatido pela polícia depois de uma denúncia que alertava para um homem negro que empunhava uma arma e fazia ameaças enquanto vendia CD de música na rua.
Um dia depois Philando Castile, também negro, foi morto pela polícia em Falcon Heights, no Estado de Minnesota. As mortes, ambas filmadas, provocaram protestos populares e a denúncia de violência policial contra afro-americanos e outras minorias.
A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu, na sequência destes acontecimentos, que os Estados Unidos investigassem as mortes de cidadãos negros às mãos da polícia.
Estas mortes levaram a manifestações de milhares de pessoas em cidades como Nova Iorque, Los Angeles e Chicago, para protestar contra a violência policial sobre negros.
Em Dallas, no Texas, cinco polícias foram mortos em serviço, quando protegiam os manifestantes, a 7 de Julho, naquele que foi o incidente mais grave deste tipo desde o início do ano.
O suspeito, um homem negro de 25 anos, Micah Johnson, disse à polícia que queria matar polícias brancos para vingar os abusos das autoridades.
Contando com as mortes, 31 polícias morreram este ano em tiroteios nos EUA, segundo a página electrónica Officer Down Memorial Page, que compila o número de agentes policiais mortos em serviço. Antes do tiroteio, a 11 de Julho três pessoas morreram num tiroteio num tribunal de Saint Joseph (Michigan), dois dos quais eram polícias do tribunal e um terceiro o autor dos disparos.