Onze pessoas também degolaram um carneiro junto ao campo de concentração polaco
Um procurador polaco informou hoje que 11 pessoas que se despiram, acorrentaram e degolaram um carneiro em frente ao campo de concentração nazi de Auschwitz eram activistas pela paz que protestavam contra as guerras no mundo.
O episódio, que envolveu a exibição de um cartaz a dizer "Amor", ocorreu na sexta-feira em frente ao campo de extermínio, junto ao portão onde ainda se podem ler as palavras "Arbeit Macht Freit" (O Trabalho Liberta).
Mariusz Slomka, vice-procurador regional em Oswiecim, disse hoje que o episódio foi protagonizado por quatro mulheres e sete homens de entre 20 e 43 anos, que o organizaram pela internet.
Tratou-se de seis polacos, quatro bielorrussos e um alemão.
Slomka acrescentou que todos foram acusados de profanar um local de memória, enquanto a pessoa que degolou o carneiro, um bielorrusso, será sujeito a acusações adicionais.
Na sexta-feira, os responsáveis do museu que existe nas instalações do campo, que chamaram a polícia, falaram em catorze pessoas, que se teriam despido e acorrentado umas às outras em frente ao portão do antigo campo de concentração nazi de Auschwitz, na Polónia, depois de terem degolado um carneiro.
De acordo com a televisão local, o grupo filmou o acto recorrendo a umdrone.
Entre 1940 e o início de 1945, a Alemanha nazi exterminou no complexo Auschwitz-Birkenau (Auschwitz era o campo de trabalhos forçados e Birkenau o campo de extermínio) cerca de 1,1 milhões de pessoas, dos quais um milhão de judeus de vários países europeus.
O campo - no qual também morreram 80 mil polacos não judeus, 25 mil ciganos e 20 mil soldados soviéticos - foi libertado em Janeiro de 1945 pelo Exército Vermelho (russos).
A início da invasão aliada da Alemanha, no final da II Guerra Mundial, aconteceu entre os dias 22 e 24 de Março de 1945, com a travessia do rio Reno por forças norte-americanas e britânicas.
Auschwitz: Grupo que se despiu e acorrentou protestava contra guerras
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Há momentos que quebram um governo. Por vezes logo. Noutras, há um clique que não permite as coisas voltarem a ser como dantes. Por vezes são casos. Noutras, são políticas. O pacote laboral poderá ser justamente esse momento para a AD.
A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.
Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.