Guia de Marcha em Auschwitz
Não há mortos maiores do que os outros, mas há um facto que não deve ser limpo, varrido, substituído. A Polónia, ou os polacos, ou alguns polacos, têm um problema sério com a memória.
Não há mortos maiores do que os outros, mas há um facto que não deve ser limpo, varrido, substituído. A Polónia, ou os polacos, ou alguns polacos, têm um problema sério com a memória.
No filme premiado em Cannes, escolhido como candidato britânico aos Óscares e que chega às salas esta 5.ª, Jonathan Glazer filma a banalidade do mal. Como pôde a normalidade conviver com a morte?
O maior evento católico do mundo surgiu há 37 anos, pela mão do Papa João Paulo II, e já passou pelos quatro continentes.
"A Ucrânia tem de ganhar para que todos não percamos", sustenta o diretor do Memorial e Museu de Auschwitz-Birkenau, Piotr Cywinski.
"Não podemos esquecer o Holocausto. Isto é, não podemos esquecer este crime bárbaro perpetrado pelos nazis que procuraram exterminar os judeus - e exterminaram seis milhões de judeus. E, para além deles, procuraram eliminar opositores políticos, homossexuais e membros de minorias ciganas".
Esteve no furacão dos abusos sexuais na Igreja, na luta contra o preservativo e o aborto, e escândalos de corrupção e nepotismo abalaram o fim do seu ministério. O seu secretário pessoal diz que foi tudo obra do diabo.
A escritora está em Portugal para comemorar os 100.000 exemplares vendidos de "O Tatuador de Auschwitz". A autora contou à SÁBADO as suas origens, revelou os bastidores da obra e deixou em aberto o lançamento de um novo livro.
Durante quatro décadas não falou do passado. Mesmo os filhos foram mantidos no escuro do sofrimento. O violoncelo, que aprendera em Berlim, salvou-a da câmara de gás e do crematório.
Quando se assinalam 83 anos da Noite de Cristal, Miriam Assor, num artigo de opinião, recorda quando há anos, do arquivo de Dachau lhe indicaram para consultar um texto de Humberto Nuno de Oliveira. Um homem que foi candidato do Partido da Renovação Nacional (PNR) às europeias.
Três romances de excelência – uma tragédia rural com incesto, um retrato da Belle Epoque, um relato sobre escravidão sexual – juntam-se a dois ensaios e a um registo autobiográfico.
A 27 de janeiro de 1945, David Dushman, um soldado soviético de origens judaicas, derrubou a vedação eletrificada que rodeava o campo de Auschwitz-Birkenau, na Polónia.
O negacionismo está profundamente relacionado com as mundividências dos seus defensores, assentes, geralmente, em visões da história e da realidade através das lentes das teorias da conspiração e em preconceitos pérfidos acerca do outro.
A inauguração ao público tinha data propositada; 27 de janeiro, o dia da libertação do campo de extermínio nazi Auschwitz-Birkenau pelas tropas soviéticas.
Ida Becker e de Perl Greif chegaram de comboio a Portugal. Acabaram enterradas no cemitério de Vilar Formoso e serão homenageadas com um memorial.
Num longo "esclarecimento" enviado à SÁBADO, o jornalista rebate as críticas de Carlos Vaz Marques, Irene Pimentel e João Pinto Coelho a propósito do livro O Mágico de Auschwitz e O Manuscrito de Birkenau.
O pivot da RTP foi à RTP falar dos novos livros. O que disse sobre Auschwitz originou várias reações nas redes sociais. A historiadora Irene Pimentel, por exemplo, falou em "chocante ignorância e desfaçatez".