O socialista referia-se a frases inscritas em cartazes numa manifestação pelo direito à habitação no Porto onde se lia: "Não queremos ser inquilinos de sionistas assassinos".
O dirigente socialista Francisco Assis condenou hoje a presença de dois cartazes antissemitas numa manifestação pelo direito à habitação realizada no Porto, no sábado, e acusou os autores desses cartazes de pertencerem a uma extrema-esquerda "imbecil e semianalfabeta".
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
Esta posição consta de uma declaração enviada à agência Lusa por Francisco Assis, enquanto cabeça de lista do PS pelo círculo do Porto nas próximas eleições legislativas.
"Uma certa extrema-esquerda imbecil e semianalfabeta não hesita em promover a retórica antissemita que originou a maior tragédia contemporânea na Europa: o holocausto dos judeus. Estes cartazes filiam-se na propaganda nazi do senhor Goebbels", escreveu o dirigente do PS.
Francisco Assis referiu-se depois às frases inscritas nesses cartazes: "Não queremos ser inquilinos de judeus; não queremos comprar nada nas lojas dos judeus".
"Onde já ouvimos isto? Não podemos ignorar um facto desta gravidade", defendeu.
Para o "número um" do PS na lista de candidatos a deputados pelo Porto, "nada diferencia esta gente da extrema-direita que quer promover manifestações anti-islâmicas".
"São, uns e outros, inimigos da nossa civilização democrática e liberal. É nosso dever combatê-los", acrescentou.
Organizada pela plataforma Casa para Viver, que agrega cerca de cem associações, a manifestação juntou na baixa do Porto milhares de pessoas. No sábado, realizaram-se também manifestações em Lisboa, Albufeira, Aveiro, Beja, Benavente, Braga, Coimbra, Covilhã, Évora, Faro, Funchal, Lagos, Leiria, Portalegre, Portimão, Setúbal, Sines e Viseu.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Por incúria, má-fé, incompetência ou irresponsabilidade institucional o estado português dá o flanco e é assim que se caminha para a desgraça em todas as guerras.
A inteligência artificial já é utilizada para detetar padrões de comportamento anómalos nas redes governamentais e militares, permitindo identificar ciberataques antes que causem danos significativos.
Os municípios portugueses têm tido um papel fulcral na promoção da saúde, do bem-estar e da inclusão. E é justamente neste âmbito que se destaca o contributo que a psicologia como ciência e profissão pode dar no cumprimento e na otimização dessa missão.