Presidente da República e Presidente da Assembleia da República lamentam a morte do papa emérito.
O papa emérito Bento XVI, que morreu hoje com 95 anos, abalou a Igreja ao resignar do pontificado por motivos de saúde, a 11 de fevereiro de 2013, a dois meses de comemorar oito anos no cargo. A sua morte motivou reações de vários quadrantes da sociedade.
Bento XVI: Conclave de sucessão vai ser antecipadoSábado
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou uma mensagem de condolências ao Papa Francisco pela morte do papa emérito Bento XVI, recordando o "símbolo de estabilidade e de defesa dos valores da Igreja Católica". "O Presidente da República enviou uma mensagem de condolências a Sua Santidade o Papa Francisco manifestando profunda consternação pelo falecimento de Sua Santidade o Papa Emérito Bento XVI", pode ler-se numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República.
"Enquanto Português, recordo a Visita Apostólica de Sua Santidade o Papa Bento XVI a Portugal, em maio de 2010, por ocasião do 10.º aniversário da beatificação dos Pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta Marto, não esquecendo as palavras de apreço então expressas relativamente ao nosso país", referiu ainda o Presidente.
O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, homenageou a memória do papa emérito Bento XVI e sublinhou a sua "estatura intelectual e o gesto fundacional da resignação". Numa publicação na rede social Twitter, Santos Silva referiu que "a morte de Bento XVI mergulha em luto profundo a Igreja Católica e os seus fiéis". "Homenageio a sua memória, destacando a estatura intelectual e o gesto fundacional da resignação", enalteceu.
Joseph Ratzinger nasceu em 1927 em Marktl am Inn, na diocese alemã de Passau, e foi Papa entre 2005 e 2013.
Ratzinger tornou-se no primeiro alemão a chefiar a Igreja Católica em muitos séculos e um representante da linha mais dogmática da Igreja.
Os abusos sexuais a menores por padres e o "Vatileaks", caso em que se revelaram documentos confidenciais do papa, foram casos que agitaram o seu pontificado.
Bento XVI ordenou uma inspeção às dioceses envolvidas, classificou os abusos como um "crime hediondo" e pediu desculpa às vítimas.
Durante a viagem a Portugal, em maio de 2010, Bento XVI disse que "o perdão não substitui a justiça".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Há momentos que quebram um governo. Por vezes logo. Noutras, há um clique que não permite as coisas voltarem a ser como dantes. Por vezes são casos. Noutras, são políticas. O pacote laboral poderá ser justamente esse momento para a AD.
A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.
Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.