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Apagão que afetou Argentina "está a ser investigado a fundo"

Maurício Macri adiantou ainda que cerca de 50% dos consumidores já têm a energia reposta e que "com o decorrer das horas será restabelecida para todos".

O Presidente da Argentina, Maurício Macri, disse hoje que o apagão elétrico que afetou o país, o Uruguai, o Paraguai e o Brasil é "um caso inédito" que "será investigado a fundo".

"Esta manhã registou-se um enorme corte de energia elétrica em todo o país devido a uma falha no sistema de transporte do litoral (noroeste) cujas causas ainda não podemos precisar. Estamos a trabalhar para que todos possam ter energia o mais rapidamente possível", escreveu o chefe de Estado na rede social Twitter.

Maurício Macri adiantou ainda que cerca de 50% dos consumidores já têm a energia reposta e que "com o decorrer das horas será restabelecida para todos".

Entretanto, o Uruguai está a "recuperar lentamente" a reposição de energia, anunciou a empresa estatal Administração Nacional e Usinas e Transmissões Elétricas (UTE).

Ariel Ferragut, porta-voz da UTE, explicou que "estão a responder lentamente" para repor o serviço em todo o país, acrescentando que ainda são desconhecidos os motivos da avaria, mas que estão a ser investigados.

Uma avaria ainda por identificar deixou hoje sem energia praticamente todo o território da Argentina e do Uruguai, além de partes do Brasil e do Paraguai, anunciaram as empresas fornecedoras de eletricidade.

O corte registou-se antes do amanhecer em Buenos Aires, cerca das 07:00 locais (11:00 em Lisboa), segundo a imprensa argentina.

A companhia uruguaia UTE anunciou pouco depois que às "07:06 uma avaria na rede argentina atingiu o sistema interconectado, privando do serviço todo o território nacional e várias províncias do país vizinho".

A população da Argentina e do Uruguai juntas eleva-se a cerca de 48 milhões de pessoas.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.