Agressão ocorreu em junho e foi cometida por um aluno de 16 anos. Professor caiu ao chão e ficou com uma ferida no crânio.
O Ministério Público (MP) acusou de homicídio qualificado, na forma tentada, o aluno de 16 anos que em junho agrediu com um ferro um professor numa escola de Felgueiras, no distrito do Porto, foi hoje revelado.
Direitos Reservados
De acordo com a informação disponível no 'site' da Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto , o "Ministério Público considerou suficientemente indiciado que no dia 5 de junho de 2023, de manhã", o arguido "munido com um ferro com 66 centímetros de comprimento desferiu com o mesmo uma pancada na cabeça do professor, fazendo-o cair ao chão".
Após a pancada inicial, com o docente caído no chão, "o arguido, continuando na posse do referido ferro, desferiu-lhe várias pancadas, tentando atingi-lo na cabeça, enquanto dizia 'eu mato-te', só não o tendo conseguido atingir na cabeça em virtude de o professor ter tentado defender-se, agitando os braços e as pernas".
Descreve-se, ainda, o contexto anterior à agressão praticada pelo aluno, indicando-se que "em contexto de sala de aula um aluno com 16 anos, ora arguido, após perturbar um dos colegas de turma foi advertido pelo professor que ministrava aquela aula comunicando-lhe que iria participar disciplinarmente junto da direção da escola".
"Perante a advertência", lê-se ainda, "o arguido começou a entrar e a sair diversas vezes da sala de aula, persistindo com este comportamento mesmo após ter sido advertido pelo docente para não o fazer".
"Ante este comportamento, o professor deslocou-se ao gabinete da direção para reportar o sucedido, após o que regressou à sala de aula", acrescenta-se.
Foi após esse momento que surgiu o arguido, consumando a agressão, segundo a PGD.
"A conduta do arguido só cessou com a intervenção de uma funcionária daquele estabelecimento de ensino que, alertada pelo barulho do arguido, logrou agarrá-lo retirando-lhe o ferro das mãos, impedindo assim que continuasse com aquela conduta delituosa", descreve a PGD, anotando que, "em virtude da conduta do arguido, o docente sofreu uma ferida no crânio e várias escoriações e equimoses nos membros superiores e membro inferior direito".
Segundo a PGD, "o arguido continua a aguardar os ulteriores termos do processo sujeito à medida de coação de obrigação de permanência na habitação, com vigilância eletrónica, cumulada com a de proibição de contactar, por qualquer meio, com o ofendido e testemunhas dos autos".
No dia dos factos, fontes dos bombeiros e da GNR disseram que o jovem agrediu um professor de 46 anos, com um ferro, na Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Lagares, em Felgueiras, provocando-lhe "ferimentos graves".
O professor foi transportado de ambulância para o hospital de Penafiel com uma "ferida profunda na cabeça" e hematomas nos membros superiores e inferiores, disse à Lusa, à data, o comandante dos Bombeiros de Felgueiras, Júlio Pereira.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.