Sábado – Pense por si

Alemanha propõe aliança para apoiar países afetados por escassez de grãos e alimentos

04 de maio de 2022 às 11:46
As mais lidas

Annalena Baerbock, ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, afirmou que o fornecimento de leguminosas e de alimentos já não pode ser garantido a nível global.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha alertou hoje que a invasão russa da Ucrânia terá sérias consequências no fornecimento de cereais e anunciou uma aliança para apoiar os países mais afetados pela escalada dos preços dos alimentos.

Falando à chegada ao Conselho de Ministros extraordinário de dois dias que decorre em Meseberg, perto de Berlim, e focado na crise na Ucrânia, Annalena Baerbock afirmou que o fornecimento de leguminosas e de alimentos já não pode ser garantido a nível global.

A ministra recordou que grande parte da oferta de leguminosas vem, precisamente, da Ucrânia e da Rússia e que, neste momento, as consequências só podem ser estimadas, mas serão sentidas "brutalmente em todo o mundo nos próximos meses".

Baerbock sublinhou que há regiões no mundo onde esta "crise alimentar emergente" acresce a outras "crises fatais", como a climática e em matéria de segurança, salientando que este é especialmente o caso do Sahel, onde se está a formar uma "tempestade de crises".

Para amortecer estas consequências, a governante anunciou que o executivo alemão acordou criar uma aliança para apoiar os países particularmente afetados pelo aumento dos preços dos alimentos na sequência da guerra na Ucrânia.

Acrescentou que a ideia é ampliar essa aliança no âmbito da presidência alemã do G7, assim como a outros parceiros e as Nações Unidas.

Annalena Baerbock responsabilizou o líder russo, Vladimir Putin, pela agressão à Ucrânia e acrescentou: "Com o seu brutal incumprimento de todas as normas internacionais, está a causar um sofrimento maciço não apenas na Ucrânia, mas em todo o mundo".

Sinais do Tempo na Justiça

A maioria dos magistrados não dispõe de apoio psicológico adequado, o que resulta em inúmeros casos de burnout. Se esta estratégia persistir, a magistratura especializada comprometerá a qualidade do trabalho, sobretudo na área da violência doméstica.

Hipocrisia

Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.

Urbanista

Insustentável silêncio

Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.