Sábado – Pense por si

Oposição “mete pena”, diz Costa

Secretário-geral do PS considera que a direita anda "irritada om os bons resultados da governação"

"Isto é uma oposição que mete pena". O secretário-geral do PS, António Costa, não poupou os partidos da direita num discurso em Paredes, onde disse ainda que Portugal tem visto "uma oposição irritada com os bons resultados da governação e a não ser capaz de dizer nada, nem às pessoas, nem aos trabalhadores, nem às empresas, nem aos empresários sobre o futuro de Portugal".

Esta sexta-feira à noite, onde participou na apresentação do gestor Alexandre Almeida como candidato à presidência da autarquia, António Costa assinalou que o vice-presidente da Comissão Europeia reconheceu em Portugal os bons resultados do país. "Hoje ficámos todos sem dúvidas, porque todos ouvimos o presidente da Comissão Europeia a dizer que vamos sair finalmente do procedimento de défice excessivo. Parabéns a Portugal, porque foi um grande esforço e um grande resultado de todas e de todos os portugueses", afirmou, muito aplaudido pelas centenas de pessoas que participavam no jantar.

O líder do PS acrescentou: "Eu pessoalmente gosto, porque finalmente aqueles que me achavam optimista verificam que, simplesmente, eu fui realista relativamente aquilo que éramos capazes de fazer.

António Costa disse ter "muita pena que alguns na oposição não sejam capazes de partilhar a alegria e a confiança que este resultado dá a todas e a todos os portugueses".

Para o secretário-geral socialista, "pior do que ser pessimista é ser hoje um pessimista irritado com os bons resultados que o país alcançou", defendendo que "o país não precisa de pessimistas, de irritados, precisa de quem goste do sucesso de Portugal".

O líder do PS disse haver "bons motivos para ter confiança", porque, "de facto, o desemprego baixou ao longo do ano passado e foram criados em termos líquidos 100.000 novos postos de trabalho em Portugal".

Costa afirmou que o País cresceu no segundo semestre mais do que a União Europeia, teve um défice menor e começou a reduzir a dívida já este ano e destacou que, "pela primeira vez, a Comissão Europeia prevê "para este ano um crescimento superior à própria previsão que o Governo tinha para 2017".

 

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