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"Violência desumana": As reações ao ataque a Donald Trump

Lusa 14 de julho de 2024 às 10:33

Candidato à presidência dos EUA ficou ferido na orelha. Ataque foi condenado por vários políticos e celebridades.

Várias personalidades condenaram hoje o alegado ataque de que o candidato republicano Donald Trump foi alvo, no sábado, durante um comício na Pensilvânia, incluindo o presidente do México, Elon Musk ou o ex-presidente norte-americano Barack Obama.

REUTERS/Brendan McDermid

Na sua conta da rede social X, o multimilionário Elon Musk colocou um vídeo do momento em que Donald Trump é rodeado por seguranças, em cima do palco onde estava a discursar, e consegue ver-se sangue a escorrer de um dos ouvidos.

Musk escreveu: "Apoio plenamente o presidente Trump e espero a sua rápida recuperação". 15 minutos depois colocou uma nova foto, do mesmo evento, na qual é possível ver-se Donald Trump de punho erguido e a sangrar na face, e escreveu que "a última vez que a América teve um candidato assim forte foi com Theodore Roosevelt".

Já o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, condenou nas suas redes sociais o alegado ataque sofrido pelo candidato republicano norte-americano, Donald Trump, alegando que "a violência é irracional e desumana".

No mesmo sentido, a presidente eleita Claudia Sheinbaum concordou com López Obrador, que citou a mensagem do presidente e acrescentou que "a violência não leva a lugar nenhum".

Também nas suas redes sociais, o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama escreveu uma mensagem na qual defende que "não há lugar para a violência política" em democracia.

"Embora ainda não saibamos exatamente o que aconteceu, devemos todos ficar aliviados por o antigo Presidente Trump não ter ficado gravemente ferido e aproveitar este momento para nos comprometermos novamente com a civilidade e o respeito na nossa política. Michelle e eu desejamos-lhe uma rápida recuperação", lê-se na mensagem.

Da Europa, e minutos depois do ocorrido, o primeiro-ministro da Hungria, o ultranacionalista Viktor Orbán, expressou o seu apoio a Trump "nestas horas obscuras", referindo-se ao alegado atentado.

"Os meus pensamentos e orações estão com o presidente Trump nestas horas obscuras", escreveu na sua conta na rede social X.

No mesmo sentido, o líder do partido de extrema-direita espanhola Vox, Santiago Abascal, agradece a Deus que Trump tenha sobrevivido à "tentativa de assassinato" e culpa a "esquerda globalista" por incentivar este tipo de atos violentos, lamentando a presença "dessa esquerda" no Governo de Espanha.

A presidente das Honduras, Xiomara Castro, manifestou a sua solidariedade para com o pré-candidato republicano e antigo Presidente dos EUA, defendendo que "a violência gera mais violência".

"Lamento o que está a acontecer no processo eleitoral nos Estados Unidos. A minha solidariedade com Donald Trump", sublinhou a presidente hondurenha numa mensagem nas suas redes sociais.

A solidariedade para com Trump chega também do Brasil, da parte do ex-presidente Jair Bolsonaro, que define Donald Trump como "o maior líder mundial do momento".

"Esperamos a sua rápida recuperação", disse o capitão na reserva do exército brasileiro numa publicação nas suas redes sociais, poucos minutos depois do aparente ataque armado no comício de Trump.

Bolsonaro, que foi esfaqueado num comício político pouco antes das eleições presidenciais que venceu em 2018 e que durante o seu mandato (2019-2022) sempre manifestou a sua admiração pelo líder norte-americano, disse que espera "vê-lo na tomada de posse" novamente como presidente dos EUA.

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