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Marcelo e Costa a uma só voz: Grande vitória para Portugal

27 de julho de 2016 às 22:18

Segundo o chefe de Estado, "a decisão de hoje [quarta-feira] de cancelar as sanções a Portugal foi uma vitória para a Europa, uma vitória para Portugal e uma vitória da responsabilidade". Uma opinião partilhada por Costa

"Os portugueses são os grandes vencedores deste dia". A convicção é do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que considera que o cancelamento das sanções a Portugal por défice excessivo é uma vitória do Governo e da oposição e demonstra que, quando os portugueses se unem por causas justas, vencem. Uma ideia também partilhada pelo primeiro-ministro, António Costa, que expressou o seu contentamento na rede social Twitter.

 

"A grande lição deste dia é uma e muito simples: quando nós, portugueses, nos unimos em torno de causas justas, vencemos", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, numa declaração de cerca de dois minutos, na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa, após a qual não respondeu a perguntas.

 

Segundo o chefe de Estado, "a decisão de hoje [quarta-feira] de cancelar as sanções a Portugal foi uma vitória para a Europa, uma vitória para Portugal e uma vitória da responsabilidade", partilhada por "Governo, diplomacia" e por "todos os partidos, quer os que apoiam o Governo, quer os que governaram Portugal de 2011 a 2015, e parceiros sociais". Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que os "portugueses, que viveram e vivem sacrifícios, e são os grandes vencedores deste dia".

 

De acordo com o Presidente da República, esta foi também "uma vitória para a Europa e para os valores europeus", porque "a Comissão Europeia decidiu aplicando o direito com lógica e justiça", e "uma vitória da responsabilidade" em relação ao cumprimento dos compromissos assumidos, "ontem hoje e amanhã".

 

O Presidente da República defendeu que, afastadas as sanções por défice excessivo, é preciso dar atenção ao reforço do investimento e do sistema financeiro, à aplicação dos fundos europeus e ao cumprimento das metas orçamentais. Neste contexto, lembrou: "Agora importa garantir que o investimento cresça, e que o sistema financeiro se reforce, os fundos europeus sejam aplicados depressa e bem. E as metas resultantes da convergência entre Comissão Europeia e Governo continuem em condições de serem atingidas, em 2016, tal como em 2017".

Não há medidas adicionais, garante Costa

Também o primeiro-ministro, António Costa, considerou uma "grande vitória" para Portugal a anulação da multa por défice excessivo decidida pela Comissão Europeia e reiterou que não estão previstas medidas adicionais de austeridade. "A decisão da Comissão Europeia de anular sanções a Portugal é uma grande vitória para o país e para os portugueses. É também uma vitória para a Europa", escreveu no Twitter o primeiro-ministro.

A decisão da CE de anular sanções a Portugal é uma grande vitória para o País e para os portugueses. É também uma vitória para a Europa. 1/4

Não há novas medidas. As medidas que temos que tomar são as que previmos na carta dirigida à Comissão Europeia e no Orçamento de Estado. 2/4


O primeiro-ministro referiu também que "não há novas medidas", sublinhando que as que vão ser tomadas foram previstas na "carta dirigida à Comissão Europeia e no Orçamento de Estado. "A única novidade é a Comissão Europeia ter evoluído da exigência de défice 2,3 para 2,5", escreve o chefe do Governo, salientando estar "confiante" na execução orçamental para cumprir o objetivo, sem "plano B e sem medidas imprevistas".

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