"Diana - A verdadeira história contada pela princesa", de Andrew Morton, tornou-se um bestseller pelas polémicas confissões da própria Diana. A SÁBADO oferece-lhe esta biografia em três volumes. O primeiro sai já esta quinta-feira e é grátis.
"O período entre o nascimento de William e o de Harry é um vazio completo. Não me recordo de quase nada, apaguei tudo, tal foi o sofrimento. No entanto, Harry apareceu como por milagre. Estivemos muito, muito próximos um do outro nas seis semanas que antecederam o nascimento de Harry; o mais próximo que alguma vez estivemos e que alguma vez estaremos. Depois, de repente, assim que nasceu foi tudo por água abaixo, o nosso casamento, tudo o resto desapareceu. Eu já sabia que o Harry ia ser um rapaz, porque se viu na ecografia. Carlos sempre quis uma rapariga. Queria dois filhos e queria uma menina. Sabia que o Harry era um rapaz e não lhe disse. O Harry chegou, tinha cabelo ruivo, e era um rapaz. O seu primeiro comentário foi: ‘Ó meu Deus! É um rapaz’, e o segundo comentário: ‘e tem cabelo ruivo’. Alguma coisa dentro de mim se fechou. Nessa altura, eu sabia que já havia regressado à sua amante, mas seja como for conseguimos ter Harry". Este é um dos relatos da princesa de Gales, em Diana – a verdadeira história contada pela princesa, que vai sair agora gratuitamente com a SÁBADO, numa edição em três volumes – o primeiro é entregue esta quinta-feira, dia 19.
O livro, escrito por Andrew Morton, foi lançado em 1992 e liderou o top do New York Times. A biografia tornou-se um clássico best-seller, não apenas pelo seu conteúdo explosivo, mas também pelo envolvimento da própria Diana na publicação. Nunca antes um membro da realeza sénior havia falado de uma forma tão crua e sem filtros sobre o seu casamento infeliz, a sua relação com a rainha, a sua vida extraordinária dentro da Casa de Windsor, as suas esperanças, medos e sonhos. A obra é baseada em longas entrevistas gravadas com a princesa, complementadas por testemunhos de familiares e amigos. James Colthurst, um médico irlandês, que conhecia Diana dos tempos em que ela trabalhava como babá, em Londres, foi o intermediário da princesa de Gales e do biógrafo Andrew Morton.
Vulcão em erupção
Em maio de 1991, Colthurst entrou no Palácio de Kensington e conduziu a primeira de seis entrevistas gravadas, entre o verão e o outono, e que mudariam para sempre a forma como o mundo via a família real. Naquele ano, Diana aproximava-se dos 30 e era a mulher mais fotografada do mundo. O seu casamento com o príncipe Carlos, em 1981, foi descrito pelo Arcebispo de Canterbury como um "conto de fadas". No imaginário popular, os príncipes de Gales, abençoados com dois filhos, William e Harry, eram a imagem simpática da Casa de Windsor. A simples ideia de que o seu casamento, então a celebrar 10 anos, pudesse estar com graves problemas era impensável – até para os tabloides mais imaginativos.
Seis meses antes da publicação do livro, numa carta dirigida a James Colthurst, Diana escreveu: "Estamos a preparar-nos para a erupção do vulcão e sinto-me muito mais preparada para o que está por vir! Obrigada por acreditar em mim e por se dar ao trabalho de entender esta mente – é um grande alívio já não me sentir sozinha". O vulcão entrou em erupção no dia 7 de junho de 1992, quando o primeiro extrato foi publicado no Sunday Times, com a manchete: "Diana levada a cinco tentativas de suicídio pelo ‘displicente’ Carlos". Por baixo, no subtítulo, lia-se: "O colapso do casamento levou à doença; a princesa diz que não será Rainha". A obra foi reeditada em 2017, com novo material, para assinalar o 20.º aniversário da morte da princesa do povo, a 31 de agosto de 1997, em Paris.
SÁBADO oferece biografia com revelações explosivas de Lady Di
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