No seu programa, a apresentadora afirmou que Conceição Figueiredo "se pôs a jeito" por ter entrado no carro do alegado agressor.
Na segunda-feira, 2 de junho, no ‘Dois às 10’, da TVI, Cristina Ferreira comentou na 'Crónica Criminal' o caso de Conceição Figueiredo, de 69 anos, que foi assassinada pelo ex-companheiro. “Não sei se esta mulher depois do baile entrou num carro com ele, e aí é que se calhar se pôs a jeito para que isso acontecesse. Hoje em dia, é mesmo não confiar em ninguém, nem na pessoa em quem mais gostamos”, disse a apresentadora, gerando uma onda de críticas, com várias figuras públicas e anónimos a mostrarem-se indignados com as suas palavras.
Este episódio que deu muito que falar nas redes sociais e que também motivou um esclarecimento público por parte de Cristina Ferreira, afirmando que a frase "pôs-se a jeito" foi retirada do contexto. "A frase 'pôs se a jeito' usada, no contexto, tinha tudo menos o propósito de culpabilizar a mulher, aliás o que se pretende é exatamente o contrário”, referiu a estrela da TVI. No entanto, volvidos quatro dias, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recebeu até quinta-feira "nove participações" referentes ao polémico comentário de Cristina Ferreira, afirma o 'Noticias ao Minuto'. A ERC revelou ainda ao mesmo meio que as participações encontram-se "em apreciação pelos serviços da entidade" e que a decisão sobre estas serão divulgadas publicamente no seu site.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
