O príncipe de Gales está desde quinta-feira em visita à Estónia. Esteve a bordo de um tanque, visitou jovens refugiados ucranianos e reuniu-se com algumas das 900 tropas britânicas, que guardam a fronteira entre a NATO e a Rússia. Momentos que foram vistos como apoio incondicional à Ucrânia.
O príncipe de Gales viajou na quinta-feira (20) para a Estónia, com o propósito de demonstrar o seu apoio às tropas do Reino Unido, que guardam a fronteira entre a NATO e a Rússia. Porém, esta sexta-feira, o inesperado acabou mesmo por acontecer.
AP Photo/Sergei Grits
Vestido com um uniforme militar, William andou num tanque Challenger 2. O que em termos de atuação da monarquia britânica, pouco dada a discursos políticos, está a ser visto em Inglaterra como uma mensagem clara de apoio ao compromisso do Reino Unido em dissuadir qualquer agressão russa.
Prince William (left) arrives on a Challenger tank to take part in a field operation at Tapa Camp in Estonia pic.twitter.com/ys0sTTMfTH
Além deste veículo armado, o príncipe inspecionou um blindado Warrior, de combate francês e que conta com um sistema de lançamento múltiplo de mísseis; um veículo Trojan, que tem como propósito limpar obstáculos; e conduziu ainda um sistema de artilharia móvel Archer.
Durante o segundo dia de visita à Estónia, William esteve ainda com alguns dos 900 elementos das tropas britânicas, incluindo soldados do Regimento da Mércia, do qual o príncipe é coronel-chefe, e assistiu aos treinos das tropas na base militar de Tapa. Estes soldados estão treinados para dissuadirem qualquer ameaça no flanco oriental da NATO.
Na quinta-feira, à chegada, William foi recebido por uma multidão calorosa, que não resistiu em fazer selfies com o príncipe. Neste mesmo dia reuniu-se durante 35 minutos com o presidente da Estónia, Alar Karis, sendo que neste encontro terá sido discutido o conflito na Ucrânia, aponta a BBC.
Prince William unable to resist a sweet West Highland White in the crowds here in Tallinn - who clearly lapped the royal attention up pic.twitter.com/9hGdalIjzK
Além disso, William aproveitou ainda para se encontrar com jovens ucranianos refugiados, numa escola em Talin. Foi para aqui que vários ucranianos acabaram por fugir após a invasão russa iniciada a 24 de fevereiro de 2022. "A resiliência ucraniana está por todo o lado", disse o herdeiro do trono britânico aos estudantes. "Vocês têm um espírito muito bom, almas muito boas e isso é muito importante."
A viagem de dois dias ocorre num momento em que se vive um cenário de incerteza entre a Ucrânia e a Rússia, sobre um possível acordo de paz, mediado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.