Taylor Swift é a pessoa do ano 2023 para a revista Time
A distinção, atribuida à norte-americana de 33 anos, distingue personalidades cuja influência moldou eventos globais.
Depois dos políticos Barack Obama, Volodymyr Zelensky e da ativista sueca Greta Thunberg, a revista Time distinguiu este ano Taylor Swift, cantora norte-americana, que em 2024 atua no Estádio da Luz, em Lisboa, como parte da digressão Eras, uma das mais bem-sucedidas de sempre na história da indústria.
Em declarações à Time, Swift diz nunca ter estado "tão feliz e orgulhosa" mas referiu o peso físico da digressão; a cada espetáculo, são 180 minutos, 45 canções, o que a deixava "fisicamente exausta". Ainda assim, o sucesso da cantora tem vindo a crescer exponencialmente, o que se traduz em receita, colocando-a num patamar de riqueza apenas equiparado ao de Beyoncé, o rapper Jay-Z ou Rihanna.
A dimensão mediática é tão vasta que na peça da Time, é referido pelos analistas o termo "efeito Taylor": um salto financeiro nas localidades onde Swift atua, razão pela qual chegou a receber pedidos de políticos da Tailândia, Hungria e Chile para que ali tocasse. Cidades, estádios e ruas foram igualmente batizados em sua homenagem.
Taylor – assim batizada em homenagem ao cantor James Taylor –, foi também notícia este ano por ter desencadeado uma investigação às práticas comerciais da empresa Ticketmaster, responsável pela venda de bilhetes para espetáculos, bem como pelo relacionamento com a estrela de futebol americano, Travis Kelce.
A artista, nascida a 13 de dezembro de 1989, cresceu numa quinta dedicada à produção de árvores de Natal no Estado da Pensilvânia, com o irmão mais novo, Austin; o pai, Scott, era corretor da bolsa Merrill Lynch e Andrea, a mãe, trabalhava na área de marketing.
Relativamente aos números, Swift é recordista em 2023. O filme da digressão Eras transformou-se no maior filme-concerto de sempre em receita, arrecadando 249 milhões de dólares (cerca de 230 milhões de euros) globalmente.
É também a primeira artista viva a ter cinco álbuns (1989, Midnights, Folklore, Lover e Speak Now) no Top10 dos Estados Unidos em simultâneo, quebrando ainda o recorde de maior número de álbuns de uma artista na história dos tops dos EUA, totalizando 13 e ultrapassando assim Barbara Streisand.
Num outro recorde, Taylor Swift tornou-se na primeira artista – feminina ou masculina – a receber sete nomeações aos Grammy na categoria de de Música do Ano, destronando Sir Paul McCartney e Lionel Richie.
Os números continuam estratosféricos: com oito noites esgotadas no Estádio de Wembley, em Inglaterra – com capacidade para 90 mil espectadores, o que perfaz um total de 720 mil pessoas –, Swift iguala o recorde da digressão mais bem-sucedida de sempre no Reino Unido, estabelecida pela boy band Take That.
Por último, impulsionada pela sua digressão, a norte-americana foi eleita a artista feminina mais ouvida na história do Spotify e da Apple Music.
Taylor Swift reuniu o consenso da redação da Time e destacou-se face aos restantes oito nomeados, entre os quais estavam o presidente chinês Xi Jinping, Vladimir Putin, a boneca Barbie e os atores e escritores de Hollywood que iniciaram uma greve histórica, reivindicando melhores condições e remunerações.
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