Angola 1975: crónica do nascimento de uma nação
A guerrilha urbana, a espera ansiosa, o cerco a Luanda, as filas para a comida e para fugir, e a decisão de não sair. Há 50 anos nasceu a República Popular de Angola. 30 mil portugueses ficaram.
A guerrilha urbana, a espera ansiosa, o cerco a Luanda, as filas para a comida e para fugir, e a decisão de não sair. Há 50 anos nasceu a República Popular de Angola. 30 mil portugueses ficaram.
Trump recuou a tempo de evitar nova humilhação em Budapeste. Mas Putin não cede e exige o inaceitável: que a Ucrânia retire da própria Ucrânia (o resto do Donbass). A culpa de não haver cessar-fogo é, por isso, totalmente de Moscovo. Enquanto isso, Zelensky faz o caminho certo: reforça aliança com os europeus, desenha futuras garantias de segurança, aposta nos ataques a refinarias na Rússia. A Ucrânia tem a razão, a coragem e a resiliência do seu lado.
Historicamente associada à UNITA, rica em ouro e diamantes, Mavinga foi uma zona estratégica para Jonas Savimbi, líder do movimento guerrilheiro que combateu as forças governamentais durante quase 30 anos, logo após a independência em 1975.
O balanço da Polícia Nacional aponta para 30 mortos, 277 feridos e 1.515 detenções.
Não é possível continuar a ignorar este grito do povo angolano, que quer ser livre da pobreza, da desigualdade e da ditadura. Cinquenta anos após o 25 de Abril, os portugueses conheceram a liberdade, mas os angolanos ainda não.
O verão de 1975 foi marcado pela fuga dos portugueses, pela luta entre os movimentos independentistas e pela interferência das grandes potências: EUA e URSS.
As histórias de quem fugiu da violência em 1975 em colunas de mais de mil carros ou de traineira para Portugal. E informação sobre a alergia alimentar mais comum nos mais novos.
Partiram em colunas de mil carros, com bebés e crianças, atravessando a guerra e a natureza hostil. Saíram de traineira para a Namíbia e para Portugal. Penaram durante meses em campos de refugiados. Meio século depois contam o que viveram como se tivesse sido ontem.
Fechados num hotel do Algarve, com ligações telefónicas cortadas e vigiados por várias forças de segurança, portugueses e angolanos assinaram um acordo histórico – e falhado.
Vinte anos depois de tomar posse como presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso relata os bastidores da sua escolha, recorda os tempos que passou em Bruxelas e coloca-se de lado na corrida à Presidência da República, que diz ser a maior honra que um português pode ter.
Excerto do evoluir dos acontecimentos que levaram ao início da ponte aérea de retornados: raptos, mortes, assaltos, condições desumanas, abandono, uma guerra civil iminente e uma certa "degradação moral". O livro está à venda a partir de 3 de setembro.
A inovadora proposta visa formar licenciados com um perfil que cruza criatividade com ciências e tecnologias da computação.
A guerra colonial terminou com a revolução, como acabaram de facto, mesmo sem decreto, a censura, a PIDE/DGS, os tribunais plenários ou a Ação Nacional Popular. Os incidentes que ocorreram depois foram consequência não da guerra mas da opção do regime de Salazar e de Marcelo Caetano em manter um domínio colonial contra as circunstâncias determinantes dos tempos da História.
Dois percursos, o mesmo objetivo. Pedro Nuno Santos lançou-se à liderança da JS só com um apoiante: o amigo Jorge Vultos Sequeira, que fez quilómetros ao volante de um Renault Laguna para conquistar apoios, um a um. Carneiro andou num grupo de jovens católicos, tocava acordeão e foi jornalista d'O Independente e autarca-modelo.
Em causa, explicou o ministro russo num encontro com o seu homólogo angolano, Téte António, está o facto de Kiev estar a prejudicar os russófonos do país, levando Moscovo a ter de intervir para proteger essa parte da população.
"Há nas relações entre estes indivíduos – tudo rapazes finos e sérios – assunto para discorrer bastante". Segunda parte do ensaio de João Pedro George sobre algumas ligações na Cultura portuguesa.