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Trump recuou a tempo de evitar nova humilhação em Budapeste. Mas Putin não cede e exige o inaceitável: que a Ucrânia retire da própria Ucrânia (o resto do Donbass). A culpa de não haver cessar-fogo é, por isso, totalmente de Moscovo. Enquanto isso, Zelensky faz o caminho certo: reforça aliança com os europeus, desenha futuras garantias de segurança, aposta nos ataques a refinarias na Rússia. A Ucrânia tem a razão, a coragem e a resiliência do seu lado.
De quem é a culpa de não haver um cessar-fogo na Ucrânia? De Vladimir Putin, obviamente. Zelensky e os europeus propuseram o congelamento do conflito nas atuais linhas, para abrir um período em que as armas se calassem e se avançasse para a devolução das crianças ucranianas raptadas, para um plano de reconstrução da Ucrânia, para um caminho de adesão de Kiev à UE e da criação de outras garantias de segurança. A Rússia disse logo que não. Exige que a Ucrânia retire das zonas que ainda controla no Donbass (ou seja, exige que a Ucrânia, literalmente, retire da Ucrânia). Putin quer o resto do Donetsk (e ainda lhe falta perto de 30% desse oblast), não vai parar até lá (mesmo a custo de mais de 14 mil russos mortos só em Pokrovsk). Trump, depois de mais um momento de submissão a Putin ao recuar nos "Tomahawk" e aceitar encontro com o agressor numa capital europeia (Budapeste), terá percebido a tempo que era demais aceitar novo prémio a Vladimir e cancelou a cimeira da Hungria e retomou a narrativa da pressão sobre a Rússia pela via de "sanções nunca vistas". As contínuas ações ucranianas em solo russo contra refinarias e centrais de gás natural reforçam a viabilidade desse caminho. A História está do lado de Kiev: a Ucrânia tem razão, tem coragem e tem resiliência.
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É difícil explicar porque é que um parricídio ou um matricídio nos causa tanto horror. Entre várias coisas é porque, em princípio, é também um crime contra os nossos primeiros cuidadores.
O alegadamente firme almirante arrisca passar por quem acredita nos milagres do spin doctoring. Só que no fim, ficamos como no início: afinal o que é que pensa mesmo Gouveia e Melo?
Em muitas circunstâncias encontrei-me, falei, acompanhei algumas iniciativas de Francisco Pinto Balsemão. Nem sempre concordamos, mas quase sempre concordamos
Em 88 histórias (tantas quantos os anos de vida), traçamos o retrato de Francisco Pinto Balsemão. E ainda: violência e assédio sexual; pessoas que sofrem com a Covid longa.