Sábado – Pense por si

Nuno Miguel Guedes

"Camarada Cunhal": uma fuga espantosa merecia mais

Um episódio que desafiou o impossível - a fuga da prisão de alta segurança de Peniche - merecia um grande filme, mas "Camarada Cunhal" (nos cinemas 5.ª, 24) fica aquém do que pretende contar.

Maria Henrique Espada

BE questiona Rangel sobre nomeação de simpatizante de regimes fascistas

A deputada bloquista Marisa Matias aponta à indicação de Vitório Cardoso, noticiada pela SÁBADO, para a secretaria de Estado das Comunidades. O contratado, que festeja Franco e Salazar e defende a PIDE, é, escreve o BE, alguém que "não tem idoneidade" para lidar com a informação sensível, a que tem acasso no seu posto. E, além disso, "conhecido pela atividade de lóbi conómico".

Justa Causa

O Grande Fosso

Neste contexto, os programas partidários, a discussão dos temas estruturantes para a vida dos portugueses é sacrificada ao ataque à pessoa dos adversários políticos e ideológicos.

Tiago Carrasco

1973: As últimas badaladas do regime

Na viragem para 1974, capitães conspiravam, maoistas proliferavam nas universidades e fações armadas planeavam sequestros. Poucos suspeitavam que o 25 de Abril estava à porta. O ambiente político e as conspirações na última passagem de ano em ditadura.

Nuno Tiago Pinto

As operações clandestinas dos espiões portugueses

A intervenção do SIS para recuperar o computador de Frederico Pinheiro trouxe para a ribalta a atuação dos oficiais de informações do SIS. Treinados para realizar operações clandestinas, os agentes dos “serviços” atuam na fronteira da legalidade – ou mesmo ultrapassando-a, segundo relatos de ex-responsáveis.

Margarida Davim

Turma de ilustres. Quando eles eram todos colegas

Durão Barroso, Santana Lopes, Joana Marques Vidal, Lucília Gago, Manuela Moura Guedes, Fernando Seara e muitos outros entraram em 1973 para a turma-maravilha que viria a marcar os últimos 40 anos do País. Houve política, pancada e amor.

Cuidados intensivos

Humores de perdição

Os optimistas imaginam que, pela punição, o humor blasfemo acabará por desaparecer da paisagem. Não desaparece. Nunca desaparece. Como lembrava Leslie Stephen, a única forma de censurarmos o que nos repele passaria pela censura do próprio pensamento alheio.

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