
Melania Trump defende direito ao aborto
A mulher de Donald Trump assume que defende o direito das mulheres a controlarem o seu corpo, ao contrário do que defende o marido na campanha presidencial.
A mulher de Donald Trump assume que defende o direito das mulheres a controlarem o seu corpo, ao contrário do que defende o marido na campanha presidencial.
JD Vance e Tim Walz estiveram no único frente a frente entre os números dois candidatos à presidência americana. Houve discordâncias - da imigração ao aborto, passando pela habitação ou saúde -, mas também pontos comuns, como o controlo das armas. No fim ganhou o que parecia impossível, a democracia.
As perguntas dos jornalistas ficaram por responder, mentiras e exageros foram comuns e poucas ideias foram exploradas. Como foi o debate entre os dois candidatos a presidente dos EUA.
Nos últimos 2 anos, as histórias de terror por falta de acesso à IVG nos EUA acumulam-se. IVGs em parques de estacionamento; crianças forçadas a levar uma gravidez até ao final na sequência de abusos sexuais. Um inferno na terra, da responsabilidade de Trump.
As restrições impostas por vários países ao acesso ao aborto levaram Emmanuel Macron a querer confirmar o acesso ao aborto como um direito constitucional.
Caso está a ser considerado inédito por ser o primeiro deste género, desde que o Supremo Tribunal anulou o direito constitucional ao termo da gravidez nos Estados Unidos.
Além de escolherem senadores e deputados da Câmara dos Representantes, americanos foram chamados a votar sobre temas como a escravatura e o aborto nestas eleições intercalares.
Em julho e agosto taxa de interrupções da gravidez caiu 6%. Nos estados onde é possível fazer intervenções, estas cresceram 11%, o que significa que metade das mulheres impedidas no seu estado de fazer um aborto, viajam para outro.
Herschel Walker, candidato republicano ao Senado da Geórgia, nos EUA, afirmou ser contra o aborto desde o início da sua campanha e negou as acusações de que foi alvo.
Dois meses depois da abolição do acórdão Roe vs Wade, várias mulheres perderam o acesso a cuidados de saúde essenciais. Em casos extremos, alguns medicamentos que tinham propriedades que possam promover um aborto também têm sido negados a pacientes com doenças crónicas.
Kansas é atualmente um ponto onde mulheres de outros estados do centro dos EUA vão para abortar. Este foi o primeiro estado a referendar o direito ao aborto, depois do Supremo ter revogado decisão que tornava esse direito constitucional.
Até ao momento, oito estados já viram o aborto ilegalizado por decisão do Supremo Tribunal norte-americano. Estima-se que, até ao verão, mais dois estados o façam, e o número pode subir mais ainda.
Dois ministros saíram do Governo e foram para escritórios de advocacia. É legal? E ético?
São todos republicanos e a maioria votou a favor da anulação do Roe v. Wade, posicionando-se também contra o aborto. Muitos apoiam a legalização das armas, pedem mais controlo à imigração e já tiveram posições racistas.
A primeira equipa médica que observou a paciente recusou-se a prestar auxílio e só passados dez dias é que o aborto ficou completo. Mulher apresentava sério risco de infeção.
O procurador-geral do Indiana avançou que a médica estava a ser investigada. Advogada garante que a sua cliente não fez nada que possa ser considerado ilegal.