O líder do Chega recordou o facto de Ferro Rodrigues ter sido citado no processo Casa Pia (do qual foi inocentado) para fazer um paralelo com a gestão da crise que está a fazer no Chega depois da acusação de prostituição de menores que recai sobre o agora ex-dirigente do seu partido Nuno Pardal Ribeiro.
O MP não deve abrir inquéritos por tudo e por nada. Muito menos quando o que motiva isso são denúncias ou fontes anónimas. Sempre ávido a apregoar o princípio da legalidade para justificar a instauração de inquéritos e a sua publicitação, o MP apresenta-se, paradoxalmente e em simultâneo, o maior promotor da violação da legalidade.
Com um desconforto tão claro sobre os temas de justiça, esperemos que a mesma justiça não seja a moeda de troca de quaisquer acordos ou compromissos mais à direita.
Há várias razões para considerar a crise de 2023 mais grave, porque está muito para além de ser uma crise inserida num contexto internacional de colapso financeiro da banca, e das dívidas nacionais, antes se estendendo a todo o tecido da democracia.
O magistrado do Tribunal Central de Instrução Criminal estudou no colégio interno e ali terá aprendido o rigor. Não tem fotos públicas, não levanta a voz, nem vacila. Contrariou o Ministério Publico ao libertar os cinco arguidos do processo que fez cair o Governo.
O professor terá sido alvo de ação disciplinar em 2018 por ter manipulado testes de escolha múltipla. Ele nega, mas os alunos confirmam e a faculdade não desmente.
Se Ventura conseguir eleger cerca de 30 deputados, vai recrutar dentro e fora do partido. Direção de olho em ex-ministro Rui Gomes da Silva e ex-PAN Cristina Rodrigues.
A comissão divulgou no seu último balanço público, em outubro, que já tinha registado 424 testemunhos validados.
O ex-apresentador foi condenado em 2010 por abuso sexual de menores. Cumpriu dois terços da pena.
Mais magro e na companhia do advogado, seguiu para um centro sem-abrigo porque ficou sem casa.
Um meteu-se na política quando ainda dava erros de português e nunca mais saiu. Gosta de negociações e de puzzles, políticos e dos outros. O professor que lhe deu 17 viria a achá-lo um otimista irritante. O outro é teimoso, bem-humorado e um otimista. Ceder para agradar não é o seu estilo. Hoje as eleições jogam-se entre estes dois homens.
António Costa levava a estratégia estudada: atacar o programa do Chega! e pôr André Ventura à defesa. A espaços conseguiu fazê-lo, mas geriu mal o tempo do debate e acabou a ouvir um mini-comício sobre os pecados capitais do PS na justiça e na corrupção.
Sócrates, Vara e Guterres não o pouparam no PS. Entrou em guerra com Belmiro de Azevedo por causa do Colombo, vetou Marcelo para comissário da Capital da Cultura e Esteves Cardoso acusou-o de ser alcoólico.
Estava longe de ser a escolha de Mário Soares e até Maria de Jesus Barroso pensou em candidatar-se à Presidência. Mas no final, o PS apoiou mesmo Sampaio que venceu Cavaco.
Lutou o que pôde contra os conflitos de interesses, pelos registos e declarações patrimoniais, pelos meios da justiça, pela separação de poderes e pela igualdade dos portugueses perante a lei e o Estado.
O ministro da Administração Interna disse este sábado que nunca pressionou uma investigação judicial, "ao contrário de outros". À direita acha-se que é "grande boca" a Costa, mas Cabrita garante à SÁBADO que o alvo é outro.
