São estes os nomes das pessoas que ativamente procuram lucrar com o ódio, a polarização e que atiram areia para cara dos portugueses com falsos problemas. Mas não são só estes nomes que são responsáveis pela deriva antidemocrática, racista e xenófoba que acontece no nosso país.
A diretora da Obra Católica Portuguesa das Migrações, que junta muitas associações do setor, lamentou que a indefinição política e a ausência de serviços públicos em condições coloquem a "vida de muita gente à espera de soluções que não há".
A imigração é uma das áreas que mais preocupação e polarização ocupa no debate público e político, sendo instrumentalizada pelos extremos à direita e à esquerda, por quem quer culpar os imigrantes por tudo e por quem quer ignorar que os imigrantes têm direitos e deveres.
A líder parlamentar do PS e candidata à Câmara de Lisboa defendeu a frase polémica do secretário-geral socialista, pedindo que o debate se faça "com base em dados e em estudos científicos e menos feitos com base em polarização e extremismos".
A newsletter de quinta-feira
O psicólogo falou com a SÁBADO sobre como devemos criar diálogos capazes de construir pontes, mesmo com aqueles com quem temos mais diferenças.
Intervindo perante os eurodeputados na sessão plenária, a líder do executivo comunitário, que tenta hoje ser reconduzida no cargo por mais cinco anos, indicou estar "profundamente preocupada" com a "clara tentativa de dividir e polarizar as sociedades", que causam "ansiedade e incerteza" aos cidadãos.
O populismo, os extremismos e a polarização estão a criar uma panela de pressão na política, que pode explodir a qualquer momento.
Cinquenta anos depois constato, sem surpresa, que Portugal pouco mudou na forma do relacionamento político, que continua carregado de preconceitos e rótulos ideológicos que acentuam a polarização e que reforçam os extremismos.
Debate da SÁBADO e do Jornal de Negócios juntou João Pereira Coutinho, Catarina Caria, Rui Maciel, Mafalda Rebordão e Airton Monteiro, para determinar o que esperam os jovens da democracia.
O livro confronta-nos com como compactuarmos e sermos complacentes, particularmente em momentos de crise, divisão e polarização, negando, justificando ou desconsiderando propostas, sinais e comportamentos anti-democráticos, autoritaristas ou anti-direitos humanos, pode resultar em ameaças sérias ao bem-comum.
Ursula von der Leyen considera que a proposta se tornou "um símbolo de polarização [pois] foi rejeitada pelo Parlamento Europeu e também no Conselho já não se registam progressos".
O economista espanhol diz que a liberdade de expressão está em risco. Defende no seu livro dos cancelados que o politicamente correto se assemelha à revolução cultural chinesa e que a polarização é um negócio para alguns ativistas.
Na verdade, aqui e ali, no Mundo ao redor, devemos reflectir sobre os processos de normalização e de como dependem de todas e todos nós. Como conduzem à polarização e ameaçam os princípios democráticos.
A velocidade e a forma de acesso e disseminação de (des)informação, a par da crescente polarização da e na sociedade, forçam uma forte e circular associação das crises de confiança nas pessoas, na ciência, nas políticas e nas instituições.
A polarização de opiniões e extremismo de posições nunca foi tão grande, como se ser moderado fosse esse vazio quase inqualificado de quem responde "tanto faz" para escolher água ou vinho.
