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A complacência, o efeito decremental e o papel de cada um/a até à próxima e às próximas eleições em Portugal
O livro confronta-nos com como compactuarmos e sermos complacentes, particularmente em momentos de crise, divisão e polarização, negando, justificando ou desconsiderando propostas, sinais e comportamentos anti-democráticos, autoritaristas ou anti-direitos humanos, pode resultar em ameaças sérias ao bem-comum.
Não sendo significativas as referências na obra de Philip Roth a Portugal, há duas coincidências que envolvem o país e a sua vida e obra. Roth nasceu em Newark a 19 de Março de 1933, dia em que em Portugal se organizou o "Referendo Constitucional", acto repleto de particularidades, onde, por exemplo, abstenções foram consideradas votos a favor, e que validou a constituição de 1933 e institucionalizou o Estado Novo. Noutro prisma, Roth publicou em 2004 "Conspiração contra a América", livro que relata a história de uma hipotética vitória de Charles Lindberg nas presidenciais americanas de 1940 (eleições ganhas na realidade por Franklin Roosevelt derrotando Wendell Willkie). Lindberg foi um militar americano e a sua paixão pela aviação fez dele a primeira pessoa a realizar sozinha um voo transatlântico e ter um monumento em Valença. O monumento assinala a amaragem forçada que realizou no Rio Minho a 13 de Novembro de 1933, um dia após as primeiras eleições parlamentares na Alemanha com o Partido Nazi no poder e de um referendo que, também repletos de particularidades, deram a totalidade do parlamento ao "Partido Nazi e Convidados" e retiraram a Alemanha da Sociedade das Nações. Duas "eleições" e datas, cujos antecedentes sociais e políticos estimulam a proximidade, com as gravíssimas consequências que todos conhecemos para muitas pessoas em Portugal, na Alemanha, na Europa e no Mundo.
A complacência, o efeito decremental e o papel de cada um/a até à próxima e às próximas eleições em Portugal
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A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.