
Ex-autarcas PS de Santo Tirso e Barcelos acusados de mais de 50 crimes
O MP acusou os ex-presidentes das Câmaras Municipais de Santo Tirso e de Barcelos de corrupção, prevericação e outros crimes económicos no âmbito do processo "Operação Teia"
O MP acusou os ex-presidentes das Câmaras Municipais de Santo Tirso e de Barcelos de corrupção, prevericação e outros crimes económicos no âmbito do processo "Operação Teia"
“A vida continua”, diz Carla Alves. E, de facto, continua. Quase todos conseguiram regressar aos “lugares de recuo” ou encontrar novos. Só Hugo Mendes está “a estudar”.
O tráfico de influências, como a corrupção e todos os crimes a ela associados, como o branqueamento, são uma espécie de crime para a vida. Ligam funcionário público ou político e corruptor ativo num pacto de silêncio.
Evasões (JN/DN) pode ter vendido, por €20 mil, o tema de capa da revista à câmara de Caminha presidida por Miguel Alves. Autarquia garante ter cumprido "todos os procedimentos legais".
Emails enviados por Miguel Alves, apreendidos na Operação Teia, mostram apropriação política e pessoal da máquina montada por Manuela Couto.
Já condenado por corrupção, Domingos Pereira continua vice-presidente da câmara. E o filho da mulher que lhe passou 10 mil euros surge agora em concurso duvidoso para ser contratado pela autarquia.
O processo especial de averiguação tinha sido determinado pela procuradora-geral da República.
A campanha política contra o Ministério Público mostra como é frágil o verniz do “à Justiça o que é da Justiça”. Mas ter a procuradora-geral a ajudar à festa é mesmo grave.
Crimes como favores sexuais a subornos para facilitar empregos condenaram-nos por corrupção. Mas recusam deixar as câmaras, à espera do recurso aos tribunais superiores.
Magistrados do Ministério Público acusam a Procuradora-Geral da República de "intimidação" e falam em "intoleráveis pressões políticas".
Seria bom que todos percebessem que são estes os caminhos crepusculares da própria democracia. Se é por aí que querem ir, tenham, ao menos, o decoro de nos poupar à cantilena do populismo, da extrema-direita e dos papões do costume. Já somos crescidinhos para perceber o que está em causa.
Processo de averiguações aberto pela Procuradoria-Geral da República "destina-se a dissipar tais dúvidas, aferindo da eventual relevância disciplinar da atuação do Ministério Público".
O ex-secretário de Estado adjunto é acusado de, enquanto autarca, ter feito dos ajustes diretos um instrumento “para ter as pessoas na mão”. São às centenas e só um bate-chapas já custou mais de 40 mil euros ao município. Enquanto isso, a oposição tem de pagar as fotocópias.
A presidente da câmara de Matosinhos e da Associação Nacional de Municípios foi constituída arguida pelo Ministério Público. É "um absurdo" que dava "chumbo no primeiro exame" em Direito, responde a autarca.
Secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro anunciou saída esta quinta-feira, depois do Ministério Público o ter acusado de prevaricação.
No âmbito de um processo que nasceu da Operação Teia.